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SES realiza seminário para definir gestão de novos hospitais e planejar metas institucionais

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realiza o Seminário de Ações Estratégicas de 2023 entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro. Entre os temas debatidos no encontro, está a gestão dos cinco novos hospitais estaduais que estão em construção e as metas institucionais dos próximos cinco anos.

A solenidade de abertura do evento ocorreu na noite desta terça-feira (28.11). Participam do seminário os secretários adjuntos da SES, superintendentes, diretores dos escritórios regionais de saúde, diretores administrativos e diretores técnicos das unidades de saúde administradas pelo Governo do Estado.

“O evento é um marco para a nossa gestão, porque é o primeiro Seminário de Ações Estratégicas a ser realizado pela SES desde 2019. Essa ação ganha ainda mais significado e relevância após a pandemia pela Covid-19, período que mudou a nossa compreensão sobre saúde pública e nos mostrou que a prevenção é sempre protagonista das boas estratégias”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O gestor ainda enfatizou que o planejamento institucional será essencial na operação de colocar em funcionamento cinco novos hospitais estaduais, sendo eles: o Hospital Central, em Cuiabá, e os Hospitais Regionais de Juína, Tangará da Serra, Alta Floresta e do Araguaia, em Confresa. “Queremos executar com responsabilidade um planejamento proativo e eficiente, na medida em que também vamos estabelecer metas desafiadoras em benefício da população de Mato Grosso”, acrescentou.

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Para Gilberto, não basta apenas construir novas unidades de saúde, é necessário implementar um serviço de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os usuários do SUS são os protagonistas das discussões, pois todo planejamento é voltado para a melhoria da gestão, que resultará em um atendimento de qualidade a quem precisa dos serviços ofertados pelo Estado”, conclui o gestor.

Representando a Assembleia Legislativa o deputado estadual Cláudio Ferreira esteve na abertura do encontro e parabenizou pela iniciativa de reunir a equipe para alinhar as estratégias de trabalho.

“Trago reconhecimento da Assembleia Legislativa e parabenizo pelo trabalho brilhante realizado pela SES. Estive pessoalmente no Hospital Regional de Rondonópolis e vi que não falta nada na unidade. A unidade é uma das que mais realiza procedimento ortopédico. Eu compreendo os desafios da gestão, pois por si só o SUS impõe um grande desafio, que é de aperfeiçoar e consolidar o sistema para ser um modelo para o mundo e o trabalho da secretaria é essencial para este propósito. Entendo que esta discussão é imprescindível para o alcance das metas porque processos sem gente motivada e unida não têm resultados”, destacou.

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O técnico responsável pelo Núcleo de Gestão Estratégica para Resultados da SES, Oberdan Lira, destacou que o seminário auxiliará no alinhamento de ações previstas no planejamento estratégico e facilitará a menção e execução de metas para os próximos quatro anos.

“Com a pandemia, entendemos a necessidade de sermos responsivos na resposta rápida. Com esse seminário, vamos conseguir elencar os principais problemas para os usuários do SUS e traçar planos de ações para que possamos intervir e melhorar os serviços por meio de planejamento para prevenção”, entende Oberdan.

Durante os três dias de imersão e debate, serão abordadas metas que se relacionam com o mapa estratégico da instituição e com a missão, visão e os valores da Secretaria. Também serão discutidos os desafios estratégicos da SES, como a Rede de Atenção à Saude; administração hospitalar e ambulatorial; gestão de pessoas; contratualização de serviços de saúde; padronização de tecnologias, materiais e insumos de saúde; regulação de atenção e do acesso; estruturação físicas das unidades geridas pela SES; judicialização; aquisição, compras e contratos. A partir desses temas, a atual gestão busca facilitar o diálogo entre os gestores e alinhar as estratégias para o alcance das metas.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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