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Delegada: autor deixava pistas e ludibriava Polícia por “diversão”

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A chacina de Sorriso não foi o primeiro crime do gênero cometido pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos. Além de reincidente, o assassino debochava da Polícia deixando pistas de seus delitos. A constatação é da delegada Jéssica Assis Alberto, que o interrogou após o assassinato de mãe e três filhas no final de semana.

Para a delegada, Gilberto é um “predador sexual em série” que se aproveitou de um momento de vulnerabilidade das vítimas, enquanto elas estavam sozinhas em casa, para cometer o crime.

Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e as filhas dela Miliane Calvi Cardoso, de 19, e as duas menores de 13 e 10 anos, foram assassinadas entre a noite de sexta-feira (24) e a madrugada de sábado (25), após terem a sua casa invadida.

Os corpos das vítimas só foram encontrados na manhã de segunda-feira (27) pela Polícia.

“Um predador sexual que atacou essas mulheres, que estavam sozinhas em casa em uma condição de vulnerabilidade por razão, simplesmente, delas serem mulheres e pra cometer esse crime sexual”, disse.

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“Trata-se de um predador sexual em série. A gente acha que é coisa só de filme norte-americano, que só acontece no cinema, mas existe, acontece aqui no Brasil e esse foi um exemplo”.

Gilberto tinha um mandado de prisão em aberto por estupro e tentativa de homicídio no Município de Lucas do Rio Verde. Segundo a imprensa local, a vítima só não foi assassinada porque a mãe dela interveio.

“Em conversa com colegas de Lucas do Rio Verde, eles nos falaram mesmo que é um predador sexual. Extremamente sagaz e que não tem vergonha. Ele gosta até de deixar certas pistas nos lugares em que ele cometeu o crime. Então, ludibriar a Polícia também é uma diversão pra ele”.

Na chacina das vítimas, uma pegada de sangue, falhas no cabelo e suvenires das vitimas encontradas com Gilberto o colocaram na cena do crime.

Durante interrogatório, ele confessou o crime entregando em seguida as calcinhas das vítimas.

A vítima mais nova foi asfixiada e as demais foram esgorjadas. Três delas ainda foram estupradas.

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Ao fim do depoimento na delegacia na tarde de segunda-feira (27), Gilberto foi transferido para o presídio Ferrugem, em Sinop, após receber ameaças de linchamento da população que se revoltou com o crime.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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