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Mercado de produtos para muçulmanos deve crescer 15% em 2024

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O chamado “mercado halal”, de produtos direcionado aos muçulmanos, está crescendo bastante e chamando atenção. Hoje, já são 1,9 bilhão de consumidores, e espera-se que esse número aumente 25% nos próximos anos.

No ano passado, a América Latina exportou US$ 25 bilhões em comidas halal, e o Brasil é o líder mundial nesse segmento. Quando falamos de carne bovina, 95% do que o Brasil exporta está nessa categoria. No caso do frango, a produção brasileira representa 40%. Só para os Emirados Árabes Unidos, foram vendidas 445 mil toneladas de frango em 2021, gerando uma receita de US$ 953 milhões. Dubai, sozinha, importou 18 mil contêineres dessa proteína e 22 mil no total (carne e frango).

Mahmood Al Bastaki, do World Logistics Passport (WLP), plataforma de comércio global do governo de Dubai, destaca a relação comercial positiva entre os países. Os árabes confiam nos produtos brasileiros devido à segurança sanitária e à certificação halal.

O WLP espera que as exportações de produtos halal na América Latina cresçam 15% em 2024. Essa iniciativa oferece benefícios como processos aduaneiros mais ágeis e tarifas reduzidas, o que ajuda bastante nas negociações. Al Bastaki exemplifica que uma empresa exportadora de frango congelado parceira do WLP economiza cerca de US$ 1.020 em um contêiner de 40 pés.

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Para ser considerado halal, um produto precisa seguir padrões específicos e ter certificação. O mercado de certificação halal está crescendo junto com as exportações. Uma das principais certificadoras na América Latina aprovou 30 novas empresas do agronegócio em 2022, o dobro do ano anterior, sendo dez delas na produção de proteína animal.

Atualmente, o processo de certificação leva de três a cinco semanas, mas o WLP está trabalhando com o governo brasileiro para simplificar e agilizar a autenticação on-line.

Além das carnes de frango e bovina, os Emirados Árabes Unidos têm interesse em desenvolver rotas comerciais para café, cacau e frutas. O Brasil é o principal produtor e exportador de café no mundo e tem potencial para expandir ainda mais nesse mercado. Quanto às frutas, embora o transporte seja mais caro, a qualidade das frutas brasileiras é superior, o que atrai interesse de países árabes e de outros destinos.

É um cenário promissor para o mercado brasileiro explorar essas vantagens e expandir seus negócios.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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