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Audiência discute dificuldades enfrentadas para tratar a leucemia mieloide crônica

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POLITÍCA NACIONAL

A comissão especial da Câmara dos Deputados que acompanha o combate ao câncer no Brasil debate na quarta-feira (6) as dificuldades de tratamento da leucemia mieloide crônica. Essa doença é um câncer que se inicia na medula óssea e invade o sangue periférico. Afeta normalmente idosos.

A audiência foi sugerida pela relatora do colegiado, deputada Silvia Cristina (PL-RO), e será realizada no plenário 15, a partir das 15h30.

Debate anterior
Em março do ano passado, a comissão já tinha promovido um debate sobre problemas no fornecimento de medicamentos de quimioterapia oral. Um desses remédios é usado no tratamento da leucemia mieloide crônica.

Na ocasião, o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, José Francisco Marques Júnior, ressaltou a importância desses fármacos. “A leucemia mieloide crônica é uma doença incurável, mas controlável. Esses remédios revolucionaram o tratamento dessa enfermidade. Com eles, a sobrevida do paciente passa a ser praticamente igual a quem não tem leucemia.”

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Números
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, entre 2023 e 2025, serão registrados 11.540 novos casos.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos mais frequentes, atrás dos cânceres de mama; próstata; cólon e reto; traqueia, brônquio e pulmão; estômago; útero; tireoide; cavidade oral e Linfoma não Hodgkin, nesta ordem.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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