Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Trio presta auxílio a idosa em shopping e aplica golpe de R$ 15,1 mil

Publicados

POLÍCIA

Operação busca prender os três investigados

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, com apoio das Polícias Civis do Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas, deflagrou na manhã desta segunda-feira (11.12), a Operação Falsum Auxilium, para cumprimento de 10 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar, contra envolvidos em crime de fraude eletrônica.

Os mandados, sendo três de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, são cumpridos nas cidades de Parnamirim (RN), São José do Mipibu (RN) e Guarabira (PB). Até o momento, foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, cartões e dois veículos. Dois alvos da operação foram presos e um ainda está foragido.

As ordens judiciais foram decretadas com base em  investigações realizadas pela Delegacia de Estelionato de Cuiabá, que iniciaram no mês de março, após a comunicação de um crime estelionato mediante fraude eletrônica praticado por três investigados contra uma idosa de 70 anos em um shopping de Cuiabá, aproximadamente 3.500 km da capital Natal (RN), causando um prejuízo à vítima de R$ 15.112,50.

Leia Também:  PRF recupera dois veículos nas últimas 24 horas em Mato Grosso

O valor foi subtraído por meio do golpe chamado “falso auxílio”, que ocorre quando os investigados utilizam de aparatos para reter o cartão das vítimas nos caixas 24 horas. Em seguida, fingindo também serem vítimas, oferecem auxílio para o contato por telefone com outro membro do grupo criminoso que, passando-se por funcionário da instituição financeira, ludibria a vítima e obtém informações bancárias para a realização dos saques e compras pela internet.

Com o avanço das investigações foi comprovado que os investigados praticaram diversos crimes com o mesmo modo de ação, em outros Estados da federação.

Os investigados são reincidentes neste tipo de golpe, inclusive já tendo sido presos nos Estados do Piauí e Maranhão, não só pelo crime de estelionato por meio de fraude eletrônica (também direcionado a vítima idosa), como pelo crime de furto qualificado por meio de arrombamento de caixa eletrônico.

Um dos mecanismos que auxiliaram as investigações na Delegacia de Estelionatos de Cuiabá foi o reconhecimento facial dos criminosos por meio do sistema Vinculum da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, que proporcionou a identificação de todos para o levantamento das informações.

Leia Também:  Mulher foragida da Justiça do Pará tem prisão cumprida pela Polícia Civil em MT

O delegado responsável pelas investigações, Marcelo Menezes, com a deflagração da operação, será realizada a análise dos objetos apreendidos. “Considerando novas informações que indicam a existência de organização criminosa voltada para esse tipo de crime, uma segunda etapa das apurações se iniciará objetivando a identificação dos demais membros do grupo criminoso, bem como a elucidação de outras práticas delituosas da mesma natureza e relacionadas”, disse o delegado.

O apoio logístico e operacional foi realizado pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Draco/Deicor), da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, da Polícia Civil da Paraíba, Grupo de Operações Especiais da Paraíba e Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol) da Polícia Civil do Estado de Alagoas.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  Mulher foragida da Justiça do Pará tem prisão cumprida pela Polícia Civil em MT

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Polícia Civil prende ex-marido por descumprimento de medida protetiva e agressão

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA