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Futura dupla no Flamengo, Arrascaeta e De La Cruz só perderam uma vez juntos e têm 75% de aproveitamento
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Cabeças pensantes de sua respectivas equipes, os uruguaios Arrascaeta e De La Cruz serão companheiros no Flamengo em 2024. A julgar pela parceria que fazem com a camisa do Uruguai, o torcedor rubro-negro pode encher-se de esperança. Com os dois em campo, a seleção disputou 12 jogos, com oito vitórias, três empates e uma única derrota – 75% de aproveitamento.
Neste recorte, a seleção uruguaia marcou 22 gols, e a dupla teve participação em 10 deles. Cada um marcou dois e deu uma assistência. Nos outros quatro, De La Cruz bateu dois escanteios que terminaram em gol após desvios parciais. O mesmo aconteceu uma vez com Arrascaeta, que ainda cruzou para um gol contra.
O nascimento da dupla
A primeira partida em que atuaram juntos foi disputada em 8 de outubro de 2020, sob orientação do Maestro Óscar Tabárez. Os dois foram titulares na vitória por 2 a 1 sobre o Chile, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. O jogo marcou a estreia de De La Cruz na seleção uruguaia. Ele saiu aos 11 minutos do segundo tempo, e Arrascaeta, aos 21.
A dupla só voltaria a jogar junta no ano seguinte, na Copa América, no dia 21 de junho. O adversário novamente foi o Chile, mas dessa vez o Uruguai não venceu e ficou no 1 a 1. Os dois fizeram linda jogada em que De La Cruz cruzou, Arrascaeta escorou, e Cavani parou em defesaça de Bravo. Novamente foram titulares e ambos saíram no segundo tempo.
Três dias depois, no terceiro jogo que iniciaram juntos pela Celeste, veio a primeira participação direta em gol. Lançado no fundo, Arrascaeta cruzou na direção de Cavani, mas o zagueiro Jairo Quinteros jogou contra o próprio patrimônio no lance que abriu a vitória do Uruguai por 2 a 0 sobre a Bolívia.
A última partida dos dois juntos naquela Copa América deu-se na vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai sem nada de muito especial de ambos. Arrascaeta saiu aos 22 minutos da etapa final, e De La Cruz jogou os 90 minutos.
Ainda em 2021, em outubro, Arrascaeta e De La Cruz dividiram campo no empate por 0 a 0 com a Colômbia, pelas eliminatórias. Dessa vez, porém, não formaram dupla porque Cruz substituiu Arrasca ainda aos 44 minutos do primeiro tempo, quando queixou-se de dores.
Diego Alonso diminui tempo da dupla
Treinador que ao fim do seu trabalho à frente do Uruguai terminaria muito criticado por conta da não classificação à segunda fase da Copa do Qatar, Diego Alonso já chegou instituindo o fim da dupla junta em jogos desde o início. Começava um ou o outro.
Em 29 de março de 2022, contra o Chile, em Santiago, Arrascaeta substituiu De La Cruz aos 18 minutos do segundo tempo. A substituição deu certo. O 14 do Flamengo bateu escanteio fechadinho, Araújo raspou, e Suárez abriu o placar da vitória por 2 a 0 com uma linda bicicleta.
Em 11 de junho, Alonso muda. Arrascaeta começa amistoso contra o Panamá e dá assistência para Cavani. De La Cruz substituiu o meia rubro-negro e marca seu primeiro com a camisa da Celeste, o terceiro da goleada por 5 a 0, num chute da entrada da área.
No penúltimo amistoso antes da Copa do Mundo, na derrota por 1 a 0 para o Irã, De La Cruz e Arrascaeta ficaram no banco. O primeiro entrou no intervalo, e o outro, aos 27 minutos da etapa final. A dupla não conseguiu evitar o revés.
Na partida que fechou a preparação para o Mundial, De La Cruz abriu o placar da vitória por 2 a 0 sobre o Canadá com um bonito gol de falta. Arrascaeta entrou no intervalo, e Cruz saiu aos 27 minutos.
Copa do Mundo
A dupla só esteve em campo junta numa partida da Copa do Mundo do Qatar. Na estreia, apenas De La Cruz atuou no empate por 0 a 0 com a Coreia do Sul. Entrou aos 33 minutos da etapa final.
No segundo jogo, foi a vez de De La Cruz não ser nem utilizado. Arrascaeta entrou aos 17 minutos da etapa final, mas não pôde impedir a derrota por 2 a 0 em Portugal.
Somente na rodada final do Grupo H, com o Uruguai em grande desvantagem, Alonso resolveu escalar Arrascaeta. O meia do Flamengo deu a resposta com dois gols, um deles num lindo voleio. De La Cruz entrou na etapa final. A vitória por 2 a 0, porém, foi insuficiente, e a Celeste foi eliminada no saldo de gols. O treinador caiu junto.
Bielsa faz de De La Cruz protagonista
Substituto de Diego Alonso, o argentino Marcelo Bielsa não pôde contar com Arrascaeta nas duas primeiras rodadas das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O rubro-negro se recuperava de lesão no bíceps femoral da coxa esquerda.
Em perfeitas condições físicas, De La Cruz estreou nas eliminatórias com atuação de gala contra o Chile. Dois gols – um deles muito bonita – e uma assistência na vitória por 3 a 1.
Arrascaeta faz seu primeiro jogo nas eliminatórias da Copa de 2026 no empate com a Colômbia por 2 a 2, em Montevidéu, entrando aos 16 minutos da etapa final. Nesse duelo, De La Cruz jogou os 90 minutos e bateu o escanteio do gol de Olivera. Só não contou como assistência porque houve leve desvio antes.
Nos dois jogos seguintes do Uruguai, vitórias por 2 a 0 sobre Brasil e Argentina, Arrascaeta não entra, e De La Cruz volta a ser o cara. Fez um belo gol contra o time de Diniz e deu linda assistência para Darwin Núñez diante dos hermanos.
No último compromisso do Uruguai pelas eliminatórias em 2023, os dois participaram da vitória por 3 a 0 sobre a Bolívia. De La Cruz começou, cobrou escanteio que resultou em gol contra de Vilamíl e deu assistência de cabeça para Núñez. Aos 28 minutos do segundo, ele foi substituído por Arrascaeta.


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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