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Polícia Civil fecha escritório de estelionato e prende suspeitos na Capital

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, deflagrou, na manhã de quinta-feira (21.12), a Operação Novo Milênio, para cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão domiciliar em imóveis ocupados por integrantes de associação criminosa especializada em crimes de estelionato.

A ação resultou na prisão em flagrante de três pessoas, além da apreensão de três veículos de luxo, grande valor em dinheiro, um jes-ski, além de outros materiais utilizados na prática criminosa.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) de Cuiabá com base em investigações da Delegacia de Estelionato, tendo como objetivo angariar novas provas contra uma suposta associação criminosa especializada em crimes cibernéticos, instalada na Capital.

A investigação iniciou após o recebimento de várias denúncias de que os investigados integravam associação criminosa atuante na prática de golpes utilizando de plataforma de anúncios. Segundo as informações recebidas pela Delegacia, os suspeitos, sem trabalho lícito, dedicavam-se exclusivamente à atividade criminosa e obtinham ganhos ilícitos expressivos, com os quais adquiriam imóveis, veículos e ostentavam em redes sociais.

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Diante do recebimento dessas informações, as equipes da Delegacia de Estelionatos realizaram várias diligências preliminares, identificando parte dos integrantes da associação e os veículos e imóveis por eles ocupados, bem como o local onde supostamente funcionava o escritório de golpes, no bairro Novo Milênio.

Durante o cumprimento das buscas, os policiais civis apreenderam vários elementos de provas que confirmaram o teor das denúncias, como aparelhos celulares cujo conteúdo era característico da prática de estelionatos, a quantia R$ 17 mil em dinheiro, joias, três veículos de valores expressivos, uma Toyota Hillux, um Toyota Corolla e um Honda/City, e um Jet Ski. Ainda foram arrecadados vários cartões bancários, documentos e outros materiais que auxiliarão o avanço das investigações.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcelo Martins Torhacs, durante imediata análise dos aparelhos celulares, os policiais civis identificaram várias vítimas, a maioria de outros estados da Federação.

“Com base na breve análise foi possível constatar que o alcance da associação criminosa era nacional, fazendo vítimas em vários estados do país. Algumas vítimas foram ouvidas imediatamente, por meio de tecnologia audiovisual (oitiva on-line), confirmando terem sido vítimas de golpes, com prejuízos expressivos, sendo que somente uma delas, que mora em Minas Gerais, teve prejuízo de R$ 63 mil. Outra vítima ouvida é residente no Estado do Espírito Santo”, disse o delegado.

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Diante dos elementos informativos colhidos, os três suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Estelionato, onde após serem interrogados, foram autuados em flagrante pela prática de crimes de associação criminosa, estelionatos cibernéticos e lavagem de dinheiro.

O delegado ressaltou a importância das denúncias realizadas pela população e sua checagem pela unidade.

“Incentivamos que as pessoas de bem continuem denunciando, informando, ainda que anonimamente, a Polícia Civil, por meio do telefone 197, pedindo que a denúncia, em se tratando de golpes, seja direcionada à Delegacia de Estelionatos. Todas as denúncias são checadas, averiguadas e, havendo procedência das informações, poderão ensejar investigações formais e diligências de cunho probatório e repressivo como a Operação deflagrada hoje”, frisou o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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