MATO GROSSO
Animais silvestres ameaçados de extinção são resgatados pelo Corpo de Bombeiros Militar
MATO GROSSO
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) atuou em dois resgates de animais silvestres nas cidades de Lucas do Rio Verde e Tangará da Serra, na segunda e terça-feira (25 e 26.12). Tratam-se de um cervo e uma arara-canindé – ambos considerados ameaçados de extinção – capturados em zona urbana.
Eles receberam os devidos cuidados e foram encaminhados para locais adequados de acolhimento de animais silvestres.
Na terça-feira (26.12), a 13ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM), em Lucas do Rio Verde, foi acionada para realizar o resgate do cervo que estava no pátio de um armazém.
O cervo de aproximadamente 55 cm de altura e 50 kg conseguiu escapar das primeiras tentativas de captura.
Para auxiliar na operação, um médico veterinário do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) foi chamado ao local. Com o uso de um dardo tranquilizante, o cervo foi imobilizado e resgatado com segurança.
Após o resgate, o animal foi entregue ao CETAS de Lucas do Rio Verde para receber os cuidados adequados.
Em Tangará da Serra, na segunda-feira (25.12), a 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM) capturou a arara-canindé em uma residência.
A ave tinha ficado presa em uma cerca por dois dias e não conseguia voar. Ela foi retirada do local com o uso de luvas, garantindo a segurança durante o resgate.
Posteriormente, a arara foi encaminhada à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) para os cuidados veterinários necessários.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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