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Governo colocou repasses em dia e pagou R$ 2,9 bilhões para a Saúde dos municípios de MT

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) repassou, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2023, R$ 2,9 bilhões em recursos aos municípios de Mato Grosso. Os repasses são relativos a programas mantidos pelo Governo do Estado e pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e resultam em 60 meses de adimplência da atual gestão.

“A gestão do governador Mauro Mendes é séria e comprometida com os recursos públicos. A SES já mantém 60 meses de rigorosa adimplência com repasses para os municípios deste Estado, pois entendemos a importância destes recursos para a Saúde Pública e, em 2024, continuaremos primando por esse pacto de adimplência junto às gestões municipais”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Exclusivamente para a manutenção de serviços da Atenção Primária, foram transferidos R$ 310,8 milhões aos municípios, dos quais R$ 64,6 milhões apenas em 2023. Durante os últimos cinco anos, R$ 101 milhões foram destinados às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas e R$ 261,7 milhões para as unidades filantrópicas via Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF).

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Entre 2019 e 2023, foram repassados R$ 48,2 milhões para os serviços de Farmácia Básica e Diabetes, R$ 82,8 milhões para o Programa de Apoio ao Desenvolvimento e Implementação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (Paici) e R$ 23,4 milhões para os serviços de Regionalização.

Em cinco anos, também foram destinados R$ 631,1 milhões para a manutenção de leitos de UTI, R$ 625,7 milhões aos serviços de Média e Alta Complexidades (MAC) e R$ 227,3 milhões para o combate à Covid-19. Além destes repasses, ainda foram transferidos R$ 37,8 milhões para a realização de cirurgias cardíacas em Mato Grosso.

Os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mantidos pelos municípios receberam recursos na ordem de R$ 20,3 milhões. Já os programas de Hanseníase e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional receberam, respectivamente, R$ 3,4 milhões e R$ 737 mil em recursos.

Também foram destinados R$ 3,8 milhões à manutenção dos serviços de Saúde Mental, R$ 1,5 milhão para a Atenção Secundária, R$ 1,1 milhão para complementação da tabela SUS e R$ 778,3 mil para aporte na compra de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME).

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Iniciativas estaduais

Além dos repasses relacionados aos programas implementados pelo SUS, a SES também repassou valores relacionados aos programas do Governo do Estado. É o caso dos programas MT Mais Cirurgias e Fila Zero na Cirurgias, que possibilitaram o repasse total de R$ 11,4 milhões e 33,3 milhões, respectivamente.

Nestes cinco anos, a SES ainda repassou R$ 412,6 milhões em incentivos para os municípios e abateu R$ 88,4 milhões do resto a pagar deixado pela gestão anterior.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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