Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Temporal alaga hospitais em Porto Alegre; serviços são suspensos e pacientes são transferidos

Publicados

BRASIL

O temporal que atingiu Porto Alegre na noite de terça-feira (16) causou prejuízos na rede de saúde da Capital. O caso mais grave divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde foi no Hospital São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica (PUC): o prédio, que fica na Avenida Ipiranga, no bairro Partenon, foi destelhado e está alagado.

Três andares do edifício sofreram danos. Os tetos em dois leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) desabaram e eles foram interditados. A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem estão alagados. Os 10 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão temporariamente sem poder ser usados. Cirurgias devem ser restringidas ou suspeitas. Pacientes de enfermarias foram transferidos.

O Hospital Fêmina suspendeu, temporariamente, todos os serviços, pois todos os andares alagaram por causa da chuva. Em nota, disse que “os pacientes que estão em atendimento, estão protegidos”.

O Hospital de Pronto Socorro também alagou. Há registro de alagamento no 5º andar e também na emergência. A ventania quebrou vidros do auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas. O Hospital Independência e o Pronto Atendimento da Bom Jesus já providenciam a transferência de pacientes devido à chuva. Os hospitais Nossa Senhora da Conceição, Santa Ana e Santa Casa também registram pontos de alagamento, mas sem danos a pacientes.

Leia Também:  Acordo permitirá avanços na análise química de armas de fogo

Os prontos atendimentos Cruzeiro do Sul e Lomba do Pinheiro funcionam sob gerador de energia elétrica, com pontos de alagamentos.

Os serviços de urgência e emergência da Capital registram transtornos por causa do temporal.

Danos causados pelo temporal

Em Porto Alegre, o vento chegou a ter rajadas de 89 quilômetros por hora de acordo com as medições do Aeroporto Salgado Filho e da estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do bairro Jardim Botânico. De acordo com a prefeitura, pelo menos 27 postes cederam e cerca de 150 árvores foram derrubadas. Algumas delas atingiram carros e casas.

O volume de chuva foi alto em pouco tempo, o que provocou alagamentos em várias ruas ontem. Na madrugada desta quarta-feira (17), a água já havia baixado em algumas áreas, mas ainda havia 36 ruas com água acumulada, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Nas últimas 24 horas, de acordo com a estação do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN), caíram 76 milímetros no bairro Partenon, na Região Leste. Mais da metade da média prevista para o mês, que é 142 milímetros.

Leia Também:  Operário morre em acidente com estrutura montada para 7 de setembro

Mais de 80 ocorrências de queda de árvore, fios de energia arrebentados e alagamentos são atendidos pela prefeitura em vários locais da Capital. A maioria dos casos se concentra na Região Leste.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Trabalhadores confirmam greve unificada em São Paulo nesta terça-feira

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Operário morre em acidente com estrutura montada para 7 de setembro

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA