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Governo de MT recebe prêmios do Consórcio Brasil Central por inovações e boas práticas no serviço público

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O Governo de Mato Grosso foi destaque na 2ª edição do Prêmio de Boas Práticas do Consórcio Brasil Central, em cerimônia realizada nesta terça-feira (23.01), em Brasília (DF), com três inciativas vencedoras. O prêmio reconhece inovações e práticas de excelência nos serviços públicos, e promove a competitividade entre os estados que fazem parte do Consórcio.

Das propostas enviadas pelos servidores mato-grossenses, foram destaques na categoria Gestão Pública a plataforma unificada de serviços digitais do Governo do Estado “MT.Gov” e o sistema de monitoramento e avaliação de políticas públicas “Monitora”, que ficaram em 1º e 2º lugar, respectivamente.

As duas iniciativas foram desenvolvidas por servidores da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), com objetivo de ofertar, de forma simples e ágil, os serviços da administração pública estadual na palma das mãos dos cidadãos, e acompanhar e avaliar as políticas públicas que garantam o exercício pleno da cidadania. Confira mais sobre os projetos neste link.

Já na categoria Segurança Pública, o projeto “Capacitação com Qualidade de Vida e Resultados”, desenvolvido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), conquistou o 1º lugar.

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Na cerimônia, o governador Mauro Mendes, presidente do Consórcio Brasil Central, destacou que “a vontade de fazer diferente e melhor pode mudar o jogo da administração pública brasileira”.

“A competição é algo que leva à evolução. É assim que deve ser na administração pública. O Brasil jamais será um país de primeiro mundo se não formos capazes de melhorar a qualidade da administração pública brasileira”, afirmou, enfatizando a necessidade de estimular o espírito empreendedor nos servidores e gestores públicos. Para o governador, tão importante quanto a arrecadação de impostos é ter uma aplicação eficiente dos recursos.

O secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Basílio Bezerra, ressaltou que “inovação e eficiência só fazem sentido quando o objetivo é o bem comum”, e acrescentou que “melhorar os serviços prestados aos cidadãos e elevar a qualidade de vida dos mato-grossenses têm sido os maiores objetivos da nossa gestão estadual”.

As iniciativas vencedoras receberam R$ 20 mil de premiação, exceto a equipe responsável pela Plataforma Unificada, que também foi escolhida a melhor iniciativa no ranking geral. Pela posição destaque, a equipe recebeu um adicional de R$ 30 mil.

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“Estes reconhecimentos não são conquistas individuais e nem somente dos colaboradores inscritos, mas representa o esforço conjunto de muitos servidores na busca incessante por melhorar os serviços públicos. O prêmio do BrC é mais um impulso para continuarmos inovando e moldando uma administração pública eficaz e dedicada à sociedade”, afirmou o secretário adjunto de Gestão, Sandro Brandão.

Solenidade

Também participaram da solenidade de premiação em Brasília a senadora Margareth Buzetti, o secretário de Segurança Pública, César Augusto Roveri, e o secretário do Escritório de Representações do Governo, Leonardo Albuquerque. Ainda, os servidores Carolina Tonucci (coordenadora de Gestão da Transformação Digital), Sócrates de Barros (MTI) e Maria Tereza Wichocki.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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