MATO GROSSO
Atleta do Projeto Olimpus MT é convocado para a Seleção de base de goalball
MATO GROSSO
“É muito gratificante estar integrando a Seleção de base mais uma vez. Ano passado já foi muito positivo, porque tive o acesso a Seleção através da edição nacional das Paralimpíadas Escolares e, é com muito orgulho, que represento o meu Estado novamente, levando o goalball de Mato Grosso para outro patamar”, afirma o atleta.
O primeiro encontro dos esportistas convocados pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) será realizado entre os dias 21 e 27 de fevereiro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Alex Lili, representante do Segmento das Pessoas com Deficiência do Conselho do Desporto de Mato Grosso (Consed), destaca a importância de pensar políticas públicas para o paradesporto. “Eu penso que o legado do trabalho que o Governo vem fazendo é o respeito com a pessoa com deficiência nesse trato de pensar políticas públicas, quando o assunto é esporte e lazer. Não há exclusão e a gente recebe a visibilidade desse feito através do protagonismo dos nossos atletas nos cenários olímpicos e paralímpicos”, destaca Lili.
O secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves, fala o quanto é gratificante ver os atletas de Mato Grosso evoluindo de forma significativa a cada ano. “Fico muito feliz de ter mais um atleta do Olimpus MT nos representando mundo afora. O André é muito focado e determinado e, tem todo meu respeito e admiração, assim como os nossos outros atletas e técnicos que vem colhendo resultados incríveis em grandes convocação e competições”, destaca o secretário.
Temporada 2024
Os Campos de Treinamento das Seleções de base do Brasil abrirão em fevereiro sua terceira temporada desde que a CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais) implementou o projeto voltado à lapidação de jovens talentos do futebol de cegos, goalball e judô paralímpico, em 2022. Ao todo, 51 atletas entre 10 e 23 anos de idade foram chamados.
Ampliação do Olimpus MT
O Governo de Mato Grosso quadruplicou investimentos em bolsas concedidas a atletas e técnicos nos últimos dois anos. Atualmente, o Programa Olimpus beneficia 409 atletas e 65 treinadores mato-grossenses, atendendo praticantes de variadas modalidades esportivas em todo o Estado.
No Bolsa Atleta, foram efetivados três editais nesse período e os investimentos saltaram de R$ 1,43 milhão para mais de R$ 5 milhões no mais recente deles. Com bolsas mensais que amparam desde potenciais talentos com idades entre 9 e 12 anos de idade a atletas de alto rendimento, o programa oportuniza um cenário de resultados cada vez mais positivos ao esporte mato-grossense.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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