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Governador destaca investimentos que estão transformando região Noroeste

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Entre as ações estão a estadualização e asfaltamento da MT-170, a construção da ponte sobre o Rio Juruena e do Hospital Regional de Juína

O governador Mauro Mendes ressaltou, em entrevista à rádio Band Juína, nesse sábado (27.01), que as obras da MT-170 e da ponte sobre o Rio Juruena vão garantir a integração das regiões Norte e Noroeste do Estado. Ele ainda destacou a construção do Hospital Regional de Juína.

“A ponte do Rio Juruena vai ligar Cotriguaçu a Nova Bandeirantes e também à MT-170, entre Castanheira e Colniza. Eu diria que essas duas obras juntas são as mais importantes e revolucionárias da região Noroeste”, afirmou o governador.

Na MT-170, antiga BR-174, o governo já asfaltou 81 km da rodovia, entre os municípios de Castanheira e Colniza. A previsão é que os 176 km contratados sejam asfaltados até dezembro de 2024.

Já a ponte sobre o Rio Juruena será a maior ponte de Mato Grosso, com 1.360 metros. O término da construção está previsto para 2026.

“Tenho certeza que muita coisa boa vai acontecer, vai melhorar as cidades da região, melhorar o ir e vir das pessoas. Isso já está acontecendo. Vejo os depoimentos dos moradores com expectativas e fazendo planos futuros de visitar os parentes e transitar pela estrada de forma mais rápida”, ressaltou o governador.

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Hospital Regional

Na entrevista, Mauro Mendes reforçou o compromisso com a região na descentralização da saúde pública com a construção do Hospital Regional de Juína.

“Quem mora em Juína está passando no entorno e vendo as obras em andamento. A cada semana, está avançando mais. Até agora, já está com 25% de execução. É uma obra muito importante e que vai gerar muito mais tranquilidade na saúde da população em saber que tem um hospital dessa estrutura por perto”, destacou.

O investimento do Estado no Hospital Regional de Juína é de R$ 116,5 milhões. A estrutura vai atender diretamente as cidades da região.

Ampliação de Escolas Cívico-Militares

Durante a entrevista à rádio Band Juína, o governador garantiu que pretende ampliar a quantidade de Escolas Militares em Mato Grosso.

“Em todo o lugar que eu vou, o sonho dos prefeitos e de muita gente é ter uma Escola Cívico-Militar na cidade. Nós vamos ampliar muitas unidades este ano. Temos o objetivo de dobrar a quantidade”, afirmou.

Ele garantiu ainda que todas as regiões do Estado contarão com pelo menos uma escola dessa modalidade até o fim de sua gestão.

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Parcerias com prefeituras

Mauro relembrou a assinatura de R$ 289 milhões em convênios com 43 prefeituras de Mato Grosso, entre elas Juína, e reforçou o compromisso do Estado com os municípios, para fazer entregas para a população, desde os menores até os maiores municípios de Mato Grosso.

“São obras de asfalto, de calçamento, de praças, escolas e agroestradas para melhorar a qualidade de vida do cidadão. Não tem nenhuma cidade que não tenha recebido. Tenho cobrado os prefeitos para que apliquem corretamente esse dinheiro e produzam rapidamente os resultados nas cidades”, finalizou o governador.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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