MATO GROSSO
Agricultora familiar colhe frutos de mudas que recebeu do Governo: “Um incentivo para a gente ficar no sítio”
MATO GROSSO

Na propriedade de 9 hectares, em Jaciara (a 143 km de Cuiabá), ela conta com a ajuda do marido no cultivo da banana e de outras frutas, como melancia, maracujá, acerola, goiaba e poncã, com as quais também faz polpa para a comercialização.
No cultivo da produção, Telma usa o sistema de irrigação que também recebeu da Seaf, no ano passado.
A ajuda do Governo de Mato Grosso tem sido fundamental para o resultado que a família vem obtendo.
“Esses kits e essas mudas que recebemos são muito importantes para nós, porque nem sempre a gente tem o dinheiro para comprar mudas. É uma ajuda maravilhosa que o Governo dá para nós, para os pequenos produtores que estão começando a trabalhar”, declarou a produtora, que vive nesse sítio há sete anos.
Esse apoio do Estado motiva os agricultores familiares a continuarem no sítio, conforme Telma, que não enfrenta problema para dar vasão à produção e está vendendo a produção de bananas de acordo com a colheita.
“É um incentivo a mais para a gente ficar firme no nosso sítio e trabalhar, correr atrás, ganhar o dinheirinho aqui mesmo, tirar a nossa renda daqui, porque o Governo deu a irrigação, as mudas. Isso ajuda bastante, porque a gente tira a nossa renda do próprio sítio”, pontuou.
Para o secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, o caso de Telma e da família dela prova que investimentos no setor são capazes de mudar a vida de quem vive no campo.
“Desde 2019, o Governo do Estado investiu R$ 582,1 milhões na agricultura familiar. Só em mudas de banana, café e cacau foram mais de 900 mil e quase 500 kits de irrigação. Neste ano, mais recursos serão aplicados visando melhorar a renda aos produtores familiares”, ressaltou o secretário.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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