MATO GROSSO
Câmeras do Vigia Mais MT contribuem para solucionar três crimes cometidos no intervalo de 4 dias
MATO GROSSO
Imagens de câmeras do programa de videomonitoramento Vigia Mais MT, do Governo do Estado, foram decisivas em investigações, produzindo provas, identificando e possibilitando a prisão de suspeitos de crimes.
Entre os dias 31 de janeiro e o último sábado (03.02), logo depois da prática de atos criminosos, cinco suspeitos foram presos e quatro identificados com base nas imagens do Vigia Mais.
Os crimes, sendo um homicídio, uma tentativa de homicídio e um roubo com agressões graves à vítima ocorreram nos municípios de Alto Paraguai, Cuiabá e Sorriso.
Em Alto Paraguai (a 200 km de Cuiabá), na madrugada do dia 31 de janeiro, uma câmera do Vigia flagrou a movimentação de três suspeitos na direção do local onde um adolescente foi vítima de homicídio.
Nas imagens, três suspeitos aparecem caminhando lado-a-lado. A vítima faz o mesmo trajeto logo depois, sozinha. Algumas horas mais tarde, a vítima foi encontrada morta. O lugar, supostamente, era onde os quatro haviam marcado encontro para tratar questões relacionadas ao tráfico de drogas.
Identificados pelo Vigia Mais, dois adolescentes foram apreendidos. O terceiro envolvido, maior de idade, também está identificado, mas conseguiu fugir e está sendo procurado pelas forças policiais.
Em Cuiabá, o caso é do roubo de um veículo modelo HB20 ocorrido no dia 31 de janeiro. Nesse crime, além de ter o carro levado pelos bandidos, a vítima sofreu agressão física grave.
O carro, com registro de queixa de roubo, foi flagrado na última sexta-feira (02.02)no momento que atravessa a ponte Júlio Müller, no sentido Várzea Grande. Abordados por uma equipe da Polícia Militar, os três ocupantes foram detidos e conduzidos à delegacia.

Por causa das agressões, a vítima encontra-se internada em uma unidade hospitalar de Cuiabá. As investigações prosseguem na esfera criminal, com a Polícia Civil.
Já em Sorriso (a 420 km de Cuiabá), o monitoramento feito por câmera do Vigia MT mostra uma sequência de imagens que culminaram com a identificação do veículo, uma motocicleta, ocupada pela dupla suspeita de um homicídio doloso.
O crime ocorreu na noite do último sábado (03.02), no bairro Industrial. Em 48 segundos de vídeo a moto, com a dupla, é vista parada em um cruzamento e fazendo o traçado pela rua onde o rapaz, de 24 anos, foi assassinada.
As características da motocicleta (modelo, cor e placa) registradas pela câmera do Vigia Mais levaram à identificação do proprietário e o seu endereço. À polícia, o pai de um dos suspeitos revelou que a moto é de sua esposa, mas naquela noite estava com seu filho. A dupla foi identificada, porém ainda está foragida.
O delegado Cláudio Álvares, coordenador do Vigia Mais MT explica que, além do acompanhamento 24 horas, feito via Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciosp), o policial que está na rua e o ente público ou privado (prefeitura, empresa, associação e outros) têm acesso ao aplicativo de videomonitoramento pelo celular.
No Ciosp, destaca Álvares, o operador do Ciosp que visualizar ou identificar pessoas em práticas criminosas ou veículo com registro de roubo e furto, por exemplo, emite mensagem de alerta pelo sistema de radiocomunicação para as viaturas policiais.
Ele observa que o próprio policial que está no atendimento da ocorrência pode conferir pelas câmeras o trajeto do veículo usado no crime, como aconteceu no homicídio ocorrido no final de semana em Sorriso.
Cláudio Álvares destaca que os recursos do videomonitoramento do Vigia Mais MT estão possibilitando não só o esclarecimento, mas a prevenção de crimes.
Vigia Mais MT
O programa Vigia Mais MT já está habilitado em 116 dos 142 municípios de Mato Grosso, além de entes públicos e privados. Ele está previsto na lei n° 11.766/2022, proposta pelo governador Mauro Mendes, e tem o objetivo de ampliar a capacidade de monitoramento e modernizar as ações das forças de segurança pública, podendo ter câmeras instaladas em locais voltados para áreas de interesse público (ruas, avenidas, praças, e espaços que garantem a segurança coletiva).


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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