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Bloco das Carmelitas celebra carnaval da diversidade e das cores
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Carnaval da diversidade e das cores é o tema deste ano do bloco Carmelitas, que desfila nesta sexta-feira (9) pelas ruas de Santa Teresa, bairro da região central do Rio de Janeiro. A concentração está marcada para as 13h, com início do desfile às 15h.
O cortejo sairá da esquina da Ladeira de Santa Teresa com Rua Dias de Barros, em frente ao Bar do Serginho, e seguirá em direção ao Largo dos Guimarães, onde se dispersa por volta das 19h.
O segundo desfile do bloco neste ano acontecerá na terça-feira de carnaval (13), com concentração às 8h, no Largo do Curvelo, também em Santa Teresa, seguindo o cortejo pela Rua Joaquim Murtinho, esquina com a Travessa das Escadinhas de Santa Teresa, onde se dispersa às 14h.
Segundo o presidente do bloco, Alvanisio Damasceno, a bateria do bloco sai com cerca de 150 a 200 integrantes. Como o bloco tem poucas fantasias próprias, à exceção das variadas “carmelitas”, Damasceno espera que os foliões abracem o tema e elaborem fantasias com bastante diversidade e cor. A boneca abre-alas do bloco também recebeu nova vestimenta, como pede o tema do bloco.
O presidente disse não saber o número exato de foliões que a cada desfile seguem o bloco. No pedido de autorização para sair no carnaval, ele estimou que o bloco atrairia cerca de 5 mil foliões. Mas a prefeitura estimou 10 mil pessoas “As ruas de Santa Teresa são estreitas e só tínhamos ideia da multidão ao ver que as ruas ficavam lotadas”, disse Damasceno.
A ideia, este ano, é fazer um carnaval alegre, irreverente e brincalhão, “falando as coisas do país, mas com alegria. É mais um carnaval do Carmelitas”.
História
O Bloco das Carmelitas saiu, pela primeira vez, no segundo semestre de 1990 para homenagear Laurinda Santos Lobo, socialite cuja casa abrigou as mais badaladas festas do Rio de Janeiro, no bairro de Santa Teresa, nas primeiras décadas do século 20. Composto inicialmente por peladeiros que jogavam futebol no terreno ao lado da casa de Laurinda, antigo Parque das Ruínas, atual Centro Cultural Municipal Parque Glória Maria, no ano seguinte o bloco já abriu e fechou a folia no bairro, com duas saídas. Uma delas ocorria na sexta-feira que antecede o carnaval e outra na terça-feira gorda, o que se repete até hoje.
Como Santa Teresa surgiu a partir da fundação do Convento das Carmelitas, os foliões e amantes do bairro deram o nome de Carmelitas ao bloco. Criou-se a lenda de que, todo ano, uma freira pula o muro do convento para brincar o carnaval na sexta-feira e volta para a clausura somente na terça. Com isso, virou tradição no bloco homens e mulheres vestirem hábitos de freira, para que a “fujona” possa brincar em paz, sem ser reconhecida. Além das fantasias de freiras, passou a fazer parte do bloco também uma grande boneca, que se apresenta para o público como a carmelita mais animada.
Pela maneira irreverente e bem-humorada de produzir cultura, o Carmelitas é considerado um dos mais charmosos blocos da cidade e parte importante da história da folia carioca.
Quando o carnaval de rua cresceu de forma vertiginosa no início dos anos 2000, o Carmelitas se uniu a outros blocos para fundar a Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (Sebastiana), para que o carnaval não perdesse o charme nem roubasse a paz das ruas que o abrigavam.
De acordo com a direção do Carmelitas, a demonstração de responsabilidade despertou o interesse de empresas, que passaram a apoiar financeiramente os blocos. Uma das características das agremiações filiadas da Sebastiana é a preocupação com a sustentabilidade e o carnaval limpo, razão pela qual contratam equipes para recolher o lixo acumulado durante os cortejos.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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