MATO GROSSO
Prefeito de Nova Mutum destaca apoio da primeira-dama de MT para diminuir déficit habitacional
MATO GROSSO
O prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix, destacou o empenho da primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, para que o programa SER Família Habitação atenda ao maior número de famílias e diminua o déficit habitacional nos municípios de Mato Grosso.
“Quero agradecer a dona Virginia por todo esforço que ela tem feito juntamente com o governador Mauro Mendes para atender às pessoas que mais precisam. Nova Mutum tem um grande déficit habitacional e essa parceria com o programa SER Família e o esforço do município, nós vamos conseguir realizar o sonho de muitas famílias”, afirmou ele.
Leandro Félix contou que, por meio da parceria com o Estado, 160 famílias já assinaram contrato de aquisição de um apartamento no condomínio Cidade Bela. O empreendimento contará com 448 apartamentos e já está sendo viabilizado.
Outros dois projetos do município já estão credenciados junto ao programa do Estado, que subsidia a aquisição dos imóveis pelas famílias.
“As obras em Nova Mutum estão avançando. E estou muito orgulhosa por fazer parte disso, com o auxílio que o SER Família Habitação possibilita às famílias. A conquista da casa própria é um passo significativo na vida de cada pessoa, e é uma honra poder contribuir para essa realização”, pontuou a primeira-dama.

Virginia Mendes agradeceu ao empenho do prefeito e do presidente da MT Par, Wener Santos, para que o programa chegasse de fato aos que mais precisam. “Gratidão ao prefeito, cujo apoio foi essencial, e ao Wener e toda equipe da MT Par, por todo trabalho e dedicação”.
O SER Família Habitação está dividido nas faixas 0, para famílias que não possuem renda e estão cadastradas no CadÚnico; 1, para famílias com renda de até R$ 2.640; 2, para renda familiar bruta entre R$ 2.640 até R$ 4.400; e 3, para famílias com renda mensal entre R$ 4.400 até R$ 8.000.
Os interessados em se inscrever nos residenciais ofertados pelo programa devem se cadastrar no site do Sistema Habitacional de Mato Grosso.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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