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Seciteci oferta curso de técnico em têxtil em Campo Verde; inscrições vão até sexta-feira (23)

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Podem se inscrever alunos do 1° ano do Ensino Médio matriculados na Rede Estadual de Ensino

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) oferta o curso técnico em Têxtil a estudantes de Campo Verde (Xxxx km de Cuiabá), matriculados na Rede Estadual de Ensino. Componente do Novo Ensino Médio, a qualificação profissional é disponibilizada no período vespertino, na Escola Estadual Waldemon Moraes Coelhos, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Podem se inscrever os alunos que concluíram o Ensino Fundamental em 2023 e estão matriculados no 1° ano do Ensino Médio nesta unidade escolar. Os interessados têm até sexta-feira (23.02) para apresentar na Coordenação da escola os documentos pessoais, comprovante de residência e o certificado de conclusão do ensino fundamental. A escola fica localizada na Avenida Izidoro Luiz Gentilin, 557 – Bairro Jardim Belvedere, em Campo Verde-MT.

A escolha do curso técnico em Têxtil no município de Campo Verde levou em consideração as característica das cadeias produtivas do algodão em Mato Grosso. A cidade é, atualmente, o maior polo têxtil de Mato Grosso, com 17 algodoeiras e 4 fiações em atividade, e um dos três maiores produtores de algodão em caroço de Mato Grosso e do Brasil. Além da área plantada, o município também se destaca pela qualidade da pluma produzida: longa, forte e com a coloração exigida pela indústria.

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O diretor da Escola Estadual Waldemon Moraes Coelhos, professor João Batista Borges, ressalta que, além de estar alinhado à vocação do município para a produção de algodão, o curso técnico também é um dos poucos ofertados nesta área em todo o país.

“O curso tem como objetivo formar profissionais técnicos aptos para atuarem em fazendas algodoeiras, empresas de insumos, fiações, tecelagens, malharias, estamparias, empresas fabricantes de vestuário, tinturarias, lavanderias têxteis, laboratórios, planejamento e operação de sistemas de produção entre outros”, explica Borges.

Em linhas gerais, o profissional técnico em têxtil pode atuar desde o cultivo do algodoeiro nas fazendas, em plantas industriais de descaroçamento, no processo de fabricação do fio, produção de tecido até a moda e a confecção.

Qualificação profissional

Para este ano de 2024, Seciteci também ofertou, em parceria com a Seduc, diversos outros cursos de qualificação técnica e profissional para os estudantes do Ensino Médio de todo o Estado, como: Agronegócio, Administração, Logística Agricultura, Agropecuária, Agroecologia, Biocombustíveis, Sistema de energias renováveis, Desenvolvimento de Sistemas, Informática, Edificações, Automação Industrial, Recursos Humanos, Gerência em Saúde, Análises Clínicas e Enfermagem.

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A expectativa da Secretaria é que até 2027 sejam ofertadas 6.720 vagas para os cursos técnicos, considerando o avanço das turmas no Ensino Médio.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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