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Mato-grossense do Olimpus conquista medalha de bronze no Pan de Cross Country de El Salvador

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O mato-grossense de Barra do Garças (512 km de Cuiabá), Jânio Marcos Varjão, garantiu a medalha de bronze para o Brasil no 5º Campeonato Pan-Americano de Cross Country de La Libertad, El Salvador, neste sábado (24.02).

Na prova dos 10km adulto, Varjão foi ao pódio com a marca de 29:44. “Que prova incrível. Estou muito feliz com meu resultado e só tenho a agradecer ao time Brasil, aos patrocinadores e todas as pessoas que acreditaram na gente e que acompanham nosso trabalho. A minha gratidão ao meu treinador o professor Sivirino, a minha cidade de Barra do Garças e ao Governo do Estado de Mato Grosso por todo apoio e incentivo”, afirmou o esportista após a conquista.

O atleta é beneficiado com bolsa do Projeto Olimpus, concedida pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

Além da medalha de Jânio, a Seleção Brasileira de Atletismo conquistou mais três medalhas, sendo duas de prata e uma medalha de bronze. A equipe esteve presente com 21 atletas na competição que reuniu 12 países, entre eles estava João Pedro Alves, também do município de Barra do Garças, que ficou em 20º (30.17) nos 8 km da categoria sub-20 masculino.

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“Mais um momento muito especial para o atletismo do nosso Estado. É incrível acompanhar essa conquista do Jânio que com força de vontade e determinação fica de exemplo para as novas gerações. Parabenizo também o João Pedro que esteve competindo pelo Brasil e nos representando. São momentos assim que mostram que com os investimentos certos estamos avançando”, completou o secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, Jefferson Carvalho Neves.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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