Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Governo de MT apresenta plano com medidas de combate à desigualdade para prefeitos do Médio Araguaia

Publicados

MATO GROSSO

As fragilidades e diferenças econômicas e sociais das regiões de Mato Grosso e as propostas do Governo do Estado para combatê-las será o tema da reunião entre o secretário adjunto de Desenvolvimento Regional da Sedec, Celso Banazeski, e os prefeitos e representantes do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Médio Araguaia (Codema). O encontro ocorre na sexta-feira (1º.03), às 15 horas, na Câmara Municipal de Nova Xavantina,

Conforme Banazeski, o Estado busca articular com consórcios regionais, que reúnem os prefeitos por regiões, as medidas de combate à desigualdade regional. No caso do Codema, nenhum dos nove municípios que o compõem estão entre as dez cidades mais ricas de Mato Grosso, mas três deles estão entre os 76 mais pobres.

Dentre as medidas que serão apresentadas no Plano de Ação do programa de fomento “Pensando Grande para os Pequenos” estão: estimular a criação de novas agroindústrias, garantir a produção e comercialização de alimentos, aumentar a oferta de produtos de qualidade e impulsionar a produção local. Essas ações devem gerar novos postos de trabalho, resultando em mais renda na economia local.

Leia Também:  VÍDEO: No Shopping Popular a banca do Ezequiel, só vende produto à base de "Ozonio". Você encontra de pomadas para conter dor a tônicos capilares que ajudam a "Nascer Cabelo". Acompanhe comigo.

Para atingir os objetivos devem ser criados o Sistema de Inspeção e Licenciamento Ambiental de Baixo Impacto Regionalizado, estímulo para criação de novas agroindústrias, um Fundo Estadual de Desenvolvimento Regional e a regularização fundiária, ambiental e sanitária dos estabelecimentos.

O Governo do Estado será parceiro dos consórcios regionais custeando metade dos valores das despesas com a equipe técnica formada por profissionais como médico veterinário, engenheiro agrônomo, advogado, nutricionista, dentre outros, para monitoramento dos resultados, e atender as necessidades da região para fomentar a economia local.

“As cidades maiores querem apoiar o crescimento das menores, pois assim toda a região se desenvolve e aumenta o poder de compra. Parte desse dinheiro será gasto nos maiores municípios, por isso, quanto mais o entorno progride, mais as cidades de grande e médio porte se beneficiam e também avançam”, explicou Banazeski.

O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Médio Araguaia é formado pelos municípios de Água Boa, Campinápolis, Canarana, Cocalinho, Gaúcha do Norte, Nova Nazaré, Nova Xavantina, Querência e Ribeirão Cascalheira.

Leia Também:  Mato-grossense na Polônia relata angústia de refugiados: “os ucranianos estão arrasados"

Também devem participar da reunião representantes da PGE, Seaf, Sema, Sefaz, Vigilância Sanitária/SES, Desenvolve-MT, Intermat, Empaer, Indea, Jucemat, Seduc, Fórum Agro, FPA/ALMT, Seplag, Seciteci e AMM.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

Publicados

em

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

Leia Também:  Gripe aviária: Espírito Santo proíbe turistas em ilhas de Vitória

“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA