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Enxurrada mata rapaz em Embu das Artes

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Um rapaz de 13 anos morreu na tarde dessa quarta-feira (28) após ser arrastado por enxurrada para um bueiro, no município de Embu das Artes, no estado de São Paulo. A Defesa Civil já registrou 15 mortes em decorrência das chuvas, sendo nove vítimas de enxurradas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, houve chamado para atendimento da ocorrência de ontem na rua Alemanha, onde a vítima foi retirada do bueiro por populares. Ele foi encontrado com parada cardiorrespiratória e levado ao Hospital Central de Embu, mas não resistiu e morreu.

Segundo a Defesa Civil estadual, houve acumulados de chuva entre 8h de ontem e 8h de hoje, em Águas de Lindóia – 65 milímetros (mm), São Paulo – 46mm, Campos de Jordão e Taboão da Serra 37mm.

Mais chuvas

Para o período de 29 de fevereiro a 2 de março, a Defesa Civil divulgou a seguinte previsão: Vale do Ribeira – 70mm; Vale do Paraíba e litoral norte – 80mm; capital, região metropolitana de SP, região de Sorocaba, Campinas e Itapeva – 50mm; e Baixada Santista – 60mm.

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Nesta quinta-feira (29), com o calor e a umidade, há condições de pancadas generalizadas de chuva entre a tarde e noite por todo o centro-sul do estado. As pancadas devem ter de moderada a forte intensidade, acompanhadas por raios e eventuais rajadas de vento e quedas de granizo em pontos isolados.

A Defesa Civil alerta que há condições para acumulados expressivos de chuvas em algumas áreas e, com a previsão para períodos de tempestades, recomenda atenção para possíveis transtornos nas áreas de risco, especialmente onde o solo está encharcado.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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