POLÍCIA
Ex-padrasto é preso pela Polícia Civil após abusar sexualmente de adolescente e induzi-la a aborto
POLÍCIA
Os policiais do Núcleo de Defesa a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual cumpriram ainda o mandado de busca e apreenderam um aparelho celular do investigado, que será periciado.
O crime sexual chegou ao conhecimento da Polícia Civil em agosto do ano passado, quando uma tia da vítima procurou a Delegacia da Mulher em Sinop e denunciou que a sobrinha havia relatado sobre a violência sofrida pelo então padrasto, quando ela tinha 13 anos e morava com a família em Sorriso. O estupro resultou em gravidez e, ao confirmar a gestação, o investigado obrigou a adolescente a ingerir um medicamento abortivo, com o conhecimento da mãe dela.
Além dos crimes graves cometidos, a vítima relatou ainda, durante escuta especializada realizada em Sinop, que também era privada de alimentação quando via seus irmãos, filhos do casal, receberem alimentos ao passo que ela ficava apenas olhando. Em certa ocasião, quando pegou um alimento, acabou sendo agredida.
Investigação
A Delegacia de Sorriso instaurou a investigação e com as informações coletadas foi constatado que o abuso sofrido pela vítima e cometido na frente dos próprios filhos do investigados, todos menores, resultaram em danos psicológicos e crises de ansiedade e angústia à adolescente.
Quando a gravidez foi interrompida pela ingestão de medicamento abortivo, comprado pelo criminoso sexual e ministrado pela mãe dela, a adolescente foi levada para viver com os avós maternos em outra cidade, sob a alegação de que o padrasto não a suportava. Com as crises de ansiedade e tristeza vividas pela menor, a avó buscou auxílio psicológico para a neta, que relatou o que havia sofrido.
Ainda durante a escuta especializada, foi observado que a menor convivia com o criminoso desde o primeiro ano de sua vida e tinha, antes da ocorrência do crime, afeto por ele como a um pai. Na data do estupro, ela relatou também que o investigado a ameaçou para que não relatasse o que havia ocorrido e que mataria os irmãos dela caso alguém soubesse.
“Os relatos minuciosos fornecidos pela vítima delineiam um padrão de comportamento extremamente violento e abusivo por parte do criminoso”, pontuou a delegada Jéssica Assis.
Durante a investigação, a adolescente foi encaminhada para exame pericial, que constatou o abuso.
Medida protetiva
Em dezembro do ano passado, quando já havia uma medida protetiva que obrigava o investigado e a esposa a se manterem afastados da vítima, a avó da adolescente procurou a Polícia Civil e relatou que o agressor sexual tentou se aproximar da menor. A garota caminhava de bicicleta quando ouviu uma pessoa chamá-la pelo nome e ao olhar pra ver quem era, foi surpreendida pelo investigado que estava em uma motocicleta.
Ela entrou em pânico, conseguiu correr até a escola, de onde ligou para a avó relatando o ocorrido, que foi buscá-la. A vítima afirmou que não parou e nem conversou com o suspeito, apenas se certificou de que não estava sendo seguida e entrou na escola.
A vítima contou ainda que a mãe tentou contato com ela por celular em duas ocasiões – após revelar sobre os abusos e quando foi à delegacia e usando um perfil de rede social da empresa onde trabalha. Mesmo sendo doloroso, a menor disse que bloqueou a tentativa de contato da mãe.
O inquérito policial instaurado na Delegacia de Sorriso apura as condutas do criminoso sexual, que responde por maus-tratos qualificado e estupro de vulnerável majorado pelo resultado dde gravidez e praticado por padrasto; e ainda a conduta da mãe da menor, que responde também pelo estupro de vulnerável por omissão.
Diante do descumprimento da medida protetiva, a delegada Jéssica Assis representou à 2a Vara Criminal de Sorriso pela prisão preventiva e buscas contra o investigado. A mãe da menor também foi alvo de busca e apreensão, que foram cumpridas em Sorriso e Sinop.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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