POLÍCIA
Atendimento virtual a vítimas de violência doméstica marca lançamento da Operação Átria em MT
POLÍCIA
Deflagrada no mês de março pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Átria é coordenada pela Polícia Civil, no mês dedicado à mulher. O lançamento da operação foi marcado pelo primeiro atendimento virtual do Projeto Casa de Euridice, que tem como princípio a justiça e o acolhimento humanizado das vítimas de violência doméstica.
Diante do cenário de violência doméstica em todo o país, o Governo de Mato Grosso tem atuado, de maneira firme e contundente, no enfrentamento à violência doméstica, com a inserção de ações e projetos, a exemplo do programa SER Família Mulher, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania, e a criação da Coordenadoria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e Vulneráveis da Polícia Civil.
O projeto Casa de Euridice, desenvolvido pela Polícia Civil e que leva o nome da mãe da primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, busca ampliar os atendimentos a vítimas de violência doméstica e vulneráveis, com atendimentos padronizados e garantia à proteção integral como estratégia de enfrentamento à violência, e buscando a interiorização das ações desenvolvidas.
O atendimento virtual, feito pela equipe multidisciplinar do Plantão de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá, funcionará ininterruptamente, 24 horas por dia, levando todas as ferramentas de proteção à mulher disponíveis na Capital às cidades do interior do Estado. O projeto-piloto foi iniciado pela Delegacia de Sorriso e agora será estendido para a baixada cuiabana e região do Araguaia.
A primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, relembrou o desafio passado pela desembargadora Maria Erotides de tirar a delegacia 24 horas de atendimento à mulher do papel, projeto que ela idealizava há mais de 10 anos em parceria de diversas mulheres e que até então ainda não tinha sido realizado.
“Na época eu conversei bastante com o governador Mauro Mendes, que me mostrou as dificuldades de efetivo, de custos e eu tentei convencê-lo que realmente era necessário e que eu tinha pegado essa bandeira e precisava realizá-la, que era um desejo meu mesmo que a delegacia 24 horas virasse uma realidade. Porque, como mãe e como filha, eu comecei a entender a necessidade das pessoas que passam por situações de agressões físicas ou moral e fiquei muito preocupada com isso e me dediquei junto a minha equipe, porque ninguém faz nada sozinho”, disse.
“Eu tenho que te dar os parabéns a todos os envolvidos, pois desde que a delegacia foi inaugurada e até hoje eu recebo muitos elogios, do trabalho, da equipe, de todos vocês que trabalham aqui. As pessoas chegam aqui trazendo dores enormes, porque são mães, passam por agressões e quando chegam aqui são bem atendidas, bem acolhidas, recebem além do atendimento o amor humano”, destacou a primeira-dama de Mato Grosso.
Representando o secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, o secretário adjunto de Integração Operacional, Cláudio Fernando Carneiro, destacou o lançamento da operação Átria e ressaltou que Mato Grosso tem o objetivo de ampliar todos os esforços a Secretaria de Segurança, nas ações que precisarem ser empenhados todos os equipamentos e necessidades para demonstrar a importância do tema de combate à violência contra mulher.
“Hoje é um dia importantíssimo para Mato Grosso. Levar o atendimento humanizado ao interior do Estado representa não só a presença das autoridades responsáveis por tratar um assunto, mas a construção de um legado para Mato Grosso. Esta equipe faz história no nosso país, porque leva aos rincões do Estado o atendimento humanizado, o acolhimento à pessoa que não tem essa possibilidade. É um passo que fica marcado e eu parabenizo muito a Polícia Civil por essa proposta de trabalho”, disse o secretário.
A secretária de Assistência Social e Cidadania, Grasielle Bugalho, destacou que é uma alegria ter a Polícia Civil como parceira do programa SER Família Mulher, idealizado pela primeira-dama, com muito amor e, acima de tudo, com um olhar sistêmico de uma pessoa que entende sobre política pública, principalmente no recorte voltado para a assistência à mulher.
“Uma única instituição não consegue atender em sua plenitude uma mulher que está passando por situação de grande vulnerabilidade financeira, ainda mais uma mulher uma vulnerável que ainda é vítima de violência. Com esse programa em parceria com a Polícia Civil, foi modificado o sistema Geia, sendo implementado no sistema um relatório em que a delegada que atende a vítima já preenche uma análise daquela mulher que está ali, avaliando suas necessidades já desde o primeiro atendimento”, disse.
A delegada-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Daniela Maidel também destacou o momento importante e simbólico em uma delegacia de polícia, recebendo autoridades para o lançamento de uma operação de combate a violência contra a mulher. Daniela relembrou os desafios enfrentados com a criação da Lei Maria da Penha no ano de 2006, quando foi necessário muitas brigas para conquista de espaços, delegacias, efetivo e condições de trabalho.
“No ano de 2020, durante a pandemia, nós tivemos um outro grande ponto de mudança, que foi a criação do Plantão 24 horas de atendimento a vítimas de Violência Domestica. A primeira-dama acompanhou todas as dificuldades porque andou aqui dentro. Enquanto as obras estavam em andamento, brigou bastante sobre como as coisas deveriam ser feitas e todo esse movimento representou para nós um marco no combate a violência contra mulher na Polícia Civil. Agora no ano de 2024, a senhora Virginia Mendes volta aqui para pontuar mais um marco da Polícia Civil, que é a Coordenadoria de enfrentamento à violência contra mulher e vulneráveis”, destacou Maidel.
Muito emocionada, a coordenadora de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e Vulneráveis, delegada Jannira Laranjeira, disse estar realizada com todos os acontecimentos e com o alcance das ações que a Polícia Civil tem implementado nos últimos dias.
“Eu quero fazer um agredecimento especial para nossa primeira-dama Virginia Mendes, que tem mobilizado, que tem destacado e tem se empenhado em todas as ações e ferramentas disponíveis hoje no estado de Mato Grosso. Eu quero dizer que essa força, esse movimento feminino da senhora, agora agregado com a nossa delegada-geral, que é uma mulher e que também é muito sensível para toda essa temática, tem feito toda diferença para o estado de Mato Grosso”, afirmou.
Plantão virtual
O atendimento digital do projeto Casa de Euridice utiliza a estrutura do Plantão de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá, que possui uma equipe multidisciplinar que atua nas 24 horas e trabalha com o encaminhamento das vítimas diante das necessidades observadas no primeiro atendimento.
Além do atendimento da unidade policial, a vítima de violência doméstica poderá ser encaminhada ao atendimento jurídico, psicológico, psicossocial e, caso necessário, também receberá o amparo segurança assistencial, que é a transferência de renda, do programa SER Família Mulher.
O projeto Casa de Euridice busca reunir todos esses serviços de forma virtual para as mulheres que estão no interior do estado ou que não podem comparecer à delegacia, como, por exemplo, quando estão dentro de uma unidade de saúde que possam ser atendidas por meio de um link que será enviado ao celular da vítima para a realização desse atendimento.
“Queremos implementar o atendimento à mulher vítima de violência doméstica e que a justiça seja efetivada desde o atendimento policial porque temos a consciência que o enfrentamento à violência doméstica precisa ser trabalhado em rede. É um trabalho multidisciplinar e têm várias facetas, já que cada mulher tem suas necessidades que precisam ser identificadas no primeiro atendimento”, salientou a delegada Jannira.
“O Projeto Casa de Euridice, para mim, não tenho nem como explicar a emoção que sinto dessa homenagem feita a minha mãe, que morreu há pouco tempo de Covid. Minha mãe lá no céu deve estar muito feliz com essa homenagem e eu também estou muito feliz, não tenho nem palavras para demonstrar a gratidão que vou ter pelo resto da vida a cada um de vocês que fazem esse trabalho, representando o nome do estado”, agredeceu a primeira-dama Virginia Mendes.
Sobre a ‘Casa de Euridice’
A casa de Euridice é um projeto criado, pensado e inspirado na mãe da primeira-dama Virgínia Mendes, Euridice Gomes da Silva, uma guerreira como todas as mulheres mato-grossenses porque o seu nome significa ‘ampla justiça’.
A ideia é propagar o espírito da Casa de Euridice por todo o estado de Mato Grosso, levando o princípio da ampla justiça e o acolhimento humanizado às vítimas de violência doméstica, como se houvesse uma mão invisível por trás de tudo, fazendo com que os serviços sejam padronizados, qualificados e certificados e que cheguem até as mulheres que necessitam da mão do Estado.
A metodologia proposta visa acolher e garantir proteção integral às mulheres e vulneráveis, prevenindo o agravamento de situações de violência e negligência, oportunizando o acesso aos órgãos de justiça e à rede de proteção social. Tudo sob a tutela da filha de Eurídice: Virginia Mendes.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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