MATO GROSSO
Agricultora familiar que deixou de ser professora para se dedicar à produção de leite e queijo conta com apoio do Governo de MT
MATO GROSSO
A produtora familiar Vandecleia Prochnow tem se dedicado à produção de queijo, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá, com a ajuda do marido e do filho adolescente, desde que deixou de ser professora para atuar exclusivamente às atividades no campo e ter mais tempo para os filhos, há seis anos.
Ela recebeu um resfriador térmico para armazenamento de leite e uma ordenhadeira mecânica da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) para ajudar na produção, além de orientações técnicas da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).
“O Estado tem sido muito importante para o trabalho dos produtores de leite. O Governo começou a olhar diferente para o produtor de leite. As políticas públicas quando bem-intencionadas, bem trabalhadas, consegue chegar direto para quem precisa, que são os pequenos”, destacou a produtora.
Ela produz de 12 a 15 queijos por dia e a ideia é expandir – Foto: Arquivo pessoal
Em 2018, ela deixou a sala de aula para se dedicar à produção de leite e a fazer queijo. Eles começaram a tirar o leite manualmente e aos poucos começaram a beneficiar o leite e fazer o queijo. O negócio tem dado certo e a família tira 100 litros de leite e produz em média 12 a 15 queijos, diariamente. Atualmente, a família vende os produtos em feiras e também tem clientes fixos com entregas em dias pré-estabelecidos.
Para a produtora, manter as futuras gerações no campo é um grande desafio e que a mecanização contribui para evitar que isso aconteça. “Transformar a mão de obra braçal em mão de obra mecanizada faz manter uma família no campo”, afirmou ela, que conta com a ajuda do filho Henrique Prochnow Gonçalves, de 16 anos, nas atividades do dia a dia. Ela também é mãe de Alexandre Prochnow Rodrigues, de 7 anos.
MT Produtivo Leite
Governo já entregou 701 resfriadores para agricultores familiares – Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
O secretário estadual de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro, disse que a atuação do Governo de Mato Grosso tem sido no sentido de apoiar as famílias a permanecerem no campo.
“Muitas famílias deixaram suas propriedades na zona rural porque não tinham nenhuma estrutura ou apoio para continuarem e se viam obrigadas a saírem e, consequentemente, com esses incentivos, o Estado fortalecido a agricultura familiar”, enfatizou.
O Governo do Estado entregou nos últimos cinco anos 701 resfriadores e 350 ordenhadeiras de leite aos produtores familiares, por meio do Programa MT Produtivo Leite.
Além dos permanecem no campo, novos produtores estão ingressando na cadeia produtiva do leite, conforme um levantamento da Associação de Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), o qual aponta que 34,52% produtores de leite com menos de 10 anos no ramo da cadeia produtiva do leite. O estudo traz ainda que a maior motivação do produtor de leite para continuar na atividade é a renda mensal e a tradição familiar.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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