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Polícia Civil e Ipem interditam empresa clandestina de recapagem de pneus

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A Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Mato Grosso (Ipem) deflagraram, na manhã desta terça-feira (12.03), a Operação Falsum Recape e interditaram uma empresa que operava clandestinamente com a recapagem de pneus para caminhões, na capital.

A recapagem é o processo pelo qual o pneu tem sua banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato com o solo) substituída. A recapagem de pneus não é proibida no Brasil, porém, para fazer o processo a empresa deve ter autorização do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), além de seguir uma série de especificações para garantir a qualidade e a segurança do produto.

O diretor de Avaliação da Conformidade do Ipem-MT, Bento Francisco Bezerra, esclareceu que a recapagem clandestina de pneus aumenta o risco de desprendimento da camada de borracha ou, até mesmo, da exposição de partes internas do pneu, como cintas metálicas, o que pode levar a falhas estruturais e estouros inesperados.

O delegado titular da Decon, Rogério da Silva Ferreira, salientou que o desprendimento da camada de borracha e o estouro repentino de pneus reformados de forma irregular pode causar graves acidentes de trânsito e colocar em risco a vida, a integridade física e o patrimônio de quem adquiriu o pneu, reformado clandestinamente, e até de terceiros que estiverem no local em que ocorrerem esses eventos.

Durante a operação conjunta, duas pessoas foram presas em flagrante pela equipe da delegacia especializada e responderão por crime contra as relações de consumo, com pena de dois a cinco anos de prisão e multa. Também foram interditadas três máquinas, 147 pneus e 347 bandas usadas.

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Falsum Recape

O nome da operação está relacionado à falsa sensação de segurança de quem compra um pneu recapado que não seguiu todas as normas estabelecidas pelo Inmetro durante o seu processo de reforma.

Denúncias

Consumidores que forem vítimas de crimes contra as relações de consumo podem acionar a Decon no endereço – Avenida Gov. Dante Martins de Oliveira (Avenida dos Trabalhadores), s/nº, (antigo CISC Planalto) em Cuiabá, durante o horário comercial de segunda a sexta-feira, pelo telefone (65) 3613-8923 ou por meio do e-mail: decon@pjc.mt.gov.br. O consumidor também pode formalizar denúncia anônima para o telefone 197 da Polícia Civil ou registrar boletim de ocorrência em qualquer Delegacia de Polícia doe Mato Grosso, sem sair de casa ou do trabalho, por meio da Delegacia Virtual (https://portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web/pages/home.seam).

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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