MATO GROSSO
“Doar sangue preenche meu coração de amor e me faz uma pessoa realizada”, afirma voluntária
MATO GROSSO
Para possibilitar todos os atendimentos, o Governo de Mato Grosso investiu mais de R$ 9,1 milhões na modernização do parque tecnológico da unidade especializada, melhorando a infraestrutura, tecnologia e equipamentos, com o objetivo de proporcionar mais qualidade no tratamento dos pacientes.

Para a fisioterapeuta Rosilene Silva Andrade, que é doadora há mais de sete anos, o ato de doar sangue deve ser incentivado por todas as pessoas. “Acho extremamente importante doar, principalmente por ser uma atuante da área da saúde e ver que existe uma carência muito grande nas doações. Contribuir dessa forma e poder salvar a vida de uma pessoa é algo que preenche meu coração de amor e me faz uma pessoa realizada”, afirmou.
Já para Emerson Rodrigues Coimbra, doador há mais de quatro anos, a iniciativa é uma forma de ajudar ao próximo e demonstrar empatia.
“Eu decidi que precisava fazer alguma coisa, encontrar uma maneira de ajudar o próximo. Foi então que eu tomei coragem, perdi a resistência que eu tinha e iniciei a jornada de doador”, disse sorrindo sobre o medo às agulhas.
Julia Micaelen, de 17 anos, realizou sua primeira doação na manhã desta sexta-feira, durante a comemoração. A jovem destacou a importância das doações e disse que vai incentivar o ato, para que seja possível aumentar essa corrente pela vida.

A diretora geral do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, reforçou a importância da data, que representa a dedicação e o empenho da unidade em prestar um bom atendimento aos doadores e pacientes.
‘’O MT Hemocentro é referência no Estado para o tratamento de doenças do sangue, podendo salvar até quatro vidas com uma única doação, através dos componentes do sangue que abrangem diversas especialidades. Sendo assim, todas as pessoas que tiverem entre 16 e 69 anos, com mais de 51 quilos e bem de saúde, são ótimas candidatas a contribuir com a unidade doando sangue”, destacou.
Durante a celebração, a unidade realizou diversas homenagens aos servidores e doadores, além de apresentações das bandas do Corpo Musical da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do cantor Edmilson Maciel, da Banda Terra.
MT Hemocentro
Para continuar atendendo a população com qualidade, o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), investe cerca de R$ 29 milhões na construção de uma nova sede para o banco de sangue e para o Centro de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac).
A hemorrede em Mato Grosso também conta com 14 Unidades de Coleta e Transfusão (UCTs), que estão localizadas nos municípios de Água Boa, Alta Floresta, Barra do Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Colíder, Juara, Juína, Porto Alegre do Norte, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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