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Seduc divulga lista final de inscritos para curso gratuito de Libras

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A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) divulgou a lista final dos aprovados para o curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras). A relação foi publicada no site do Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial do Estado de Mato Grosso (Casies) – acesse AQUI.

Ao todo, 400 vagas foram disponibilizadas, sendo 60% destinadas a profissionais da educação, incluindo professores, gestores educacionais e demais profissionais da área, e 40% para toda a comunidade. Essas vagas gerais foram preenchidas em menos de três horas após a liberação para cadastro.

Os candidatos que fizeram a inscrição online, mas não a confirmaram presencialmente no Casies, foram automaticamente excluídos do curso, conforme previsto no regulamento.

Há, ainda, 50% de cadastro de reserva, destinado para as últimas pessoas que se inscreveram e não conseguiram garantir uma vaga. Caso haja desistência, esses candidatos serão chamados por ordem de inscrição. 

Curso gratuito

As aulas de Libras são presenciais. Elas começam na próxima segunda-feira (18.03) e vão até 12 de julho de 2024, com duração de três horas, uma vez por semana. No final, serão totalizadas 50 horas de curso. As aulas serão realizadas na Escola Estadual Professor Antônio Cesário Figueiredo Neto, no centro de Cuiabá. 

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Para ser aprovado no final do curso, será necessário completar 75% de frequência da carga horária, com alcance mínimo de nota sete nas atividades.

Em caso de dúvidas, acesse o edital AQUI.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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