MATO GROSSO
Governador entrega primeiros 15 km da BR-163 e afirma que obras vão “evitar muitas mortes”
MATO GROSSO
Ao autorizar a passagem dos primeiros veículos pelo trecho concluído, Mauro relembrou a situação da rodovia federal antes do Governo do Estado assumir sua concessão, e afirmou que o dia marca o início de uma fase de mais segurança para quem transita na região.
“Era um transtorno e tínhamos muita dificuldade. Um acidente deixava tudo parado por horas. Sem falar nas centenas de vidas perdidas aqui. Com essa obra finalizada, vamos evitar muitas mortes e garantir um bom fluxo na região, além de mais qualidade de vida para a população. Até o final do ano, vamos licitar e contratar todos os trechos que precisam ser duplicados”, garantiu o governador.
Desde que o Governo do Estado assumiu a concessão da BR-163, por meio da compra do controle acionário da Nova Rota do Oeste, em maio de 2023, a concessionária já contratou mais de R$ 1,6 bilhão em obras de infraestrutura na rodovia.
Durante a agenda no interior, o governador seguiu para Lucas do Rio Verde, onde assinou ordem de serviço para duplicação de mais 88 quilômetros da BR 163. O prazo de término das obras é de dois anos.
Serão R$ 670 milhões investidos para duplicar e recuperar o trecho da rodovia entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, incluindo a reformulação da travessia urbana de Nova Mutum e a construção de cinco viadutos e uma ponte sobre o Rio dos Patos.
O prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix, destacou que a duplicação traz um novo capítulo para a história do desenvolvimento de Mato Grosso.
“É um sentimento muito forte de gratidão e de esperança. Isso mostra que com a política séria e com responsabilidade tudo é possível. Hoje, temos a certeza que o pai de família vai voltar pra casa e ver o seu ente querido. Obrigado, governador, por este ato tão importante”, enfatizou.
O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, ressaltou que a obra é, antes de tudo, uma decisão “humanitária”.
“A decisão do governador em tomar para si essa responsabilidade da rodovia e entregar essa duplicação vai salvar vidas. Não tem só um impacto positivo social, tem um impacto também econômico, porque vai ser a grande virada de chave para o crescimento da região centro-norte”, disse.
O diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Luciano Lourenço, destacou a capacidade do governador em solucionar um desafio que vinha se arrastando ao longo de anos.
“Grande parte da equipe da Nova Rota Do Oeste que está aqui são funcionários da antiga concessão. Isso demonstra que o problema era realmente um problema de gestão e que são pessoas técnicas competentes e comprometidas. Os cidadãos e os caminhoneiros vão ter fluidez, segurança e conforto”, frisou.
Também acompanharam o governador na agenda pelo interior: o vice-governador Otaviano Pivetta; os senadores Wellington Fagundes e Margareth Buzetti; os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Elizeu Nascimento, Claudio Sena e Wlad Mesquita; os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Marcelo Oliveira (Sinfra), Laice Souza (Secom), Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão), César Roveri (Segurança Pública), Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer), Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente); o presidente do Intermat, Francisco Serafim; o presidente do MT Par, Wener Santos; o presidente do Conselho de Administração da Nova Rota, Cidinho Santos; os prefeitos Roberto Dorner (Sinop), Miguel Vaz (Lucas do Rio Verde), Leandro Félix (Nova Mutum) e Sorriso (Ari Lafin); além de outras lideranças políticas da região.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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