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Governador entrega primeiros 15 km da BR-163 e afirma que obras vão “evitar muitas mortes”

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O governador Mauro Mendes entregou, nesta segunda-feira (18.03), os primeiros 15 quilômetros de duplicação da BR-163, entre o Posto Gil e Nova Mutum (Km 507).

Ao autorizar a passagem dos primeiros veículos pelo trecho concluído, Mauro relembrou a situação da rodovia federal antes do Governo do Estado assumir sua concessão, e afirmou que o dia marca o início de uma fase de mais segurança para quem transita na região. 

“Era um transtorno e tínhamos muita dificuldade. Um acidente deixava tudo parado por horas. Sem falar nas centenas de vidas perdidas aqui. Com essa obra finalizada, vamos evitar muitas mortes e garantir um bom fluxo na região, além de mais qualidade de vida para a população. Até o final do ano, vamos licitar e contratar todos os trechos que precisam ser duplicados”, garantiu o governador.

Desde que o Governo do Estado assumiu a concessão da BR-163, por meio da compra do controle acionário da Nova Rota do Oeste, em maio de 2023, a concessionária já contratou mais de R$ 1,6 bilhão em obras de infraestrutura na rodovia. 

Durante a agenda no interior, o governador seguiu para Lucas do Rio Verde, onde assinou ordem de serviço para duplicação de mais 88 quilômetros da BR 163. O prazo de término das obras é de dois anos. 

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Serão R$ 670 milhões investidos para duplicar e recuperar o trecho da rodovia entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, incluindo a reformulação da travessia urbana de Nova Mutum e a construção de cinco viadutos e uma ponte sobre o Rio dos Patos.  

O prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix, destacou que a duplicação traz um novo capítulo para a história do desenvolvimento de Mato Grosso. 

“É um sentimento muito forte de gratidão e de esperança. Isso mostra que com a política séria e com responsabilidade tudo é possível. Hoje, temos a certeza que o pai de família vai voltar pra casa e ver o seu ente querido. Obrigado, governador, por este ato tão importante”, enfatizou.

O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, ressaltou que a obra é, antes de tudo, uma decisão “humanitária”. 

“A decisão do governador em tomar para si essa responsabilidade da rodovia e entregar essa duplicação vai salvar vidas. Não tem só um impacto positivo social, tem um impacto também econômico, porque vai ser a grande virada de chave para o crescimento da região centro-norte”, disse.

O diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Luciano Lourenço, destacou a capacidade do governador em solucionar um desafio que vinha se arrastando ao longo de anos.

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“Grande parte da equipe da Nova Rota Do Oeste que está aqui são funcionários da antiga concessão. Isso demonstra que o problema era realmente um problema de gestão e que são pessoas técnicas competentes e comprometidas. Os cidadãos e os caminhoneiros vão ter fluidez, segurança e conforto”, frisou. 

Também acompanharam o governador na agenda pelo interior: o vice-governador Otaviano Pivetta; os senadores Wellington Fagundes e Margareth Buzetti; os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Elizeu Nascimento, Claudio Sena e Wlad Mesquita; os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Marcelo Oliveira (Sinfra), Laice Souza (Secom), Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão), César Roveri (Segurança Pública), Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer), Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente); o presidente do Intermat, Francisco Serafim; o presidente do MT Par, Wener Santos; o presidente do Conselho de Administração da Nova Rota, Cidinho Santos; os prefeitos Roberto Dorner (Sinop), Miguel Vaz (Lucas do Rio Verde), Leandro Félix (Nova Mutum) e Sorriso (Ari Lafin); além de outras lideranças políticas da região.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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