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Segundo Lira, programa criado para descarbonizar veículos será discutido com tranquilidade

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a proposta que cria o programa Mover, com o objetivo de descarbonizar veículos, será tratada com serenidade e tranquilidade, para que os deputados possam estabelecer os parâmetros adequados ao texto.

O governo encaminhou a Medida Provisória 1205/23 sobre o tema, mas decidiu deixar o texto caducar e encaminhar um projeto de lei com urgência constitucional, prevendo incentivos fiscais a empresas do setor que investirem em sustentabilidade.

A ideia do governo é criar novas obrigações à indústria automotiva, para diminuir seu impacto ambiental. Segundo Lira, os deputados estão sensíveis ao tema. O presidente participou de evento que debateu os desafios para a mobilidade de baixo carbono no Brasil, promovido pelo grupo Esfera Brasil.

“O governo precisa resolver algumas travas com relação a importações, precisamos resolver isso com o setor automobilístico, pois há uma excessiva entrada de carros elétricos. É isso que o projeto busca: um equilíbrio entre a indústria no Brasil e a indústria estrangeira”, reforçou.

Arthur Lira destacou que o Congresso tem estado presente na chamada pauta verde. Uma das propostas citadas pelo presidente foi o projeto do governo, aprovado na semana passada, que cria programas nacionais de diesel verde, biometano, combustível sustentável para aviação, e também aumenta a mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel.

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Ele destacou ainda a votação ainda hoje do projeto que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) para incentivar projetos de desenvolvimento sustentável com recursos de créditos de empresas perante a União. De acordo com o relatório que deverá ser votado, as empresas com projeto aprovado no programa também poderão fazer uma negociação de suas dívidas de tributos federais por meio da transação, sistemática criada para conceder descontos e parcelamento de créditos de difícil recuperação.

“Nossa vontade é que a gente encerre todos os projetos [que ficaram pendentes] do ano passado. Temos que aproveitar o momento, estamos na vanguarda [da discussão da pauta verde]. Penso que, depois do combustível do futuro, o Paten já encerra o ciclo do que elencamos como prioridade na Câmara”, disse Lira.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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