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Várzea Grande participa de encontro nacional sobre enfrentamento à violência contra mulher
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A Patrulha Maria da Penha, em Várzea Grande, tem como objetivo oferecer acompanhamento preventivo periódico e garantir maior proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar e que possuem medidas protetivas de urgência vigentes, baseadas na Lei nº 11.340/2006
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) está realizando em Brasília, o II Encontro Nacional de Segurança Pública e Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. O evento é intermediado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/ MJSP), em parceria com o Ministério das Mulheres.
A Guarda Municipal, Flávia Nilma da Cunha, que é membro da Coordenadoria Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Várzea Grande, está participando e representando o Município.
A Coordenadora da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Várzea Grande, Sirlei Salete Piasecki, destacou que todos os participantes, de uma forma ou de outra, fazem parte da rede de enfrentamento à violência contra a mulher em suas regiões, pertencentes à Segurança Pública.
“É a oportunidade de compartilhar as principais dificuldades e desafios, assim como as boas práticas sobre a temática, tendo em vista que a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres tem por finalidade estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate à violência contra as mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de violência, conforme normas e instrumentos já criados, onde cada entidade civil ou pública possui seu papel. A prefeitura de Várzea Grande faz parte da atuação articulada entre as instituições, governamentais e não-governamentais desta Rede de Proteção”, disse ela.
Conforme explica o secretário municipal de Defesa Social, Cel. Alessandro Ferreira da Silva, a Patrulha Maria da Penha, em Várzea Grande, é um serviço, pertencente à Pasta e realizado pela Guarda Municipal, que tem como objetivo oferecer acompanhamento preventivo periódico e garantir maior proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar e que possuem medidas protetivas de urgência vigentes, baseadas na Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).
“Temos uma viatura, com uma tropa especializada na prevenção e enfrentamento à violência contra mulher. A atividade principal está na realização de visitas diárias de acompanhamento às mulheres que tiverem a medida protetiva de urgência deferida pela Justiça. Eles fazem visitas semanais às vítimas para conferir de perto se as medidas estão sendo cumpridas”, explicou o secretário.
Para se ter uma ideia, dos índices de ocorrências de violência contra a mulher na cidade de Várzea Grande, com pedido de medida protetiva, somente os casos que a Justiça encaminhou para a Guarda Municipal, segundo ainda o secretário Alessandro Ferreira da Silva, somente no ano de 2023 foram 425 pedidos de auxílio do serviço, destes ainda ativo o pedido de proteção 21. Neste ano de 2024 até a data de hoje – 19 de março – já são 68 acompanhamentos, deste total 64 casos ainda requerem patrulhamento e visitas.
“Por isso que é importante a participação do nosso Município neste evento nacional que alinha as estratégias de cada instituição para enfrentar os altos índices de violência contra a mulher que ocorre não só aqui em Várzea Grande, como em todo o país. O enfrentamento da violência contra a mulher é também uma questão de defesa dos direitos humanos. Várzea Grande está imbuída nesta política e vamos continuar trabalhando de forma articulada na prevenção a essas violências, a partir desta grande mobilização, visto que as Guardas Municipais vão ser inseridas nos regulamentos de atuação, na garantia de mais proteção às mulheres vítimas de violência”, afiançou o secretário Alessandro.
Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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