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Projeto inclui no SUS exame para diagnóstico de alergia à proteína do leite em bebês

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POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 4416/23 torna obrigatória a inclusão de exames para diagnóstico de alergias à proteína do leite em bebês de até dois anos no rol de procedimentos cobertos pelos planos de saúde e pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

De acordo com a proposta, os testes deverão ser realizados por médicos especialistas em alergologia (área de medicina que diagnostica e trata as doenças alérgicas) ou por profissionais de saúde devidamente qualificados, seguindo protocolos apropriados. 

Os resultados dos exames deverão ser fornecidos aos pacientes em linguagem acessível, acompanhados de orientações sobre o tratamento e manejo das alergias identificadas.

O Poder Executivo será responsável por regulamentar a implementação da lei, se aprovada, garantindo o acesso igualitário a esses exames em todo o território nacional. 

Importância do diagnóstico
Autor do projeto, o deputado Juninho do Pneu (União-RJ) destaca que as alergias alimentares afetam um grande número de pessoas em todo o mundo, causando desconforto e impacto na qualidade de vida.

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“O diagnóstico preciso das alergias é fundamental para que os pacientes recebam o tratamento e as orientações adequadas para evitar exposições que possam desencadear reações graves”, afirma. 

O parlamentar acrescenta que “o diagnóstico precoce e preciso das alergias pode reduzir o uso desnecessário de medicamentos e tratamentos, economizando recursos do sistema de saúde e melhorando a gestão dos cuidados de saúde”.

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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