MATO GROSSO
Sesp reforçará efetivo e ações de prevenção e repressão à violência em Sorriso
MATO GROSSO
Roveri garantiu a permanência de reforço ao policiamento ostensivo, com a presença de equipes de unidades especializadas e disse que, nos próximos meses, Sorriso receberá efetivo em todas as áreas de atuação da segurança.
“A preocupação do Governo do Estado com a segurança do município vem se convertendo em reforço ao policiamento e investimentos robustos em obras e ações permanentes de prevenção e repressão”, afirmou Roveri.
Desde janeiro de 2023, equipes especializadas, como de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Companhia Raio de Motopatrulhamentos, deslocadas de Cuiabá, e outras regiões estão no município para reforçar a segurança.
No campo das investigações criminais, o secretário destacou o trabalho da Polícia Civil. “Há um trabalho ininterrupto que já levou a grandes operações. Só em uma delas tivemos 195 mandados, sendo 56 de prisão”, assinalou.
Entre 2021 e 2023, o Governo do Estado investiu cerca de R$ 12 milhões em novas unidades e melhorias da infraestrutura da Segurança Pública diretamente em Sorriso. Na lista estão a construção da Unidade de Força Tática, do quartel do Corpo de Bombeiros, ampliação do Instituto Médico Legal (IML), melhorias na cadeia pública, entre outras.
“Nessa reunião tratamos de Sorriso e região. Foi um encontro que atendeu a macrorregião, não só Sorriso, mas também Sinop e Lucas do Rio Verde, porque os investimentos feitos na região refletem nos municípios”, observou Roveri.
Em Sinop, ele citou que o Governo está construindo dois novos raios na penitenciária, uma unidade socioeducativa, entre outras. São cerca de R$ 35 milhões investidos em obras que vão atender toda a região.
Em Sorriso, de acordo com César Roveri, as forças policiais atuam integradas e a prefeitura é uma grande parceira não somente nas atividades operacionais, por meio da Secretaria Municipal de Segurança, mas em investimentos. Ele citou a construção do quartel do Corpo de Bombeiros, cuja obra está em andamento. Nesse projeto, são R$ 4 milhões do Estado e R$ 1 milhão do município.
O prefeito Ari Lafin destacou a importância das operações de reforço às ações policiais desenvolvidas no município pela Polícia Militar e Polícia Civil. Também destacou os investimentos em tecnologia feito pelo Governo do Estado, com a instalação de 350 câmeras do programa videomonitoramento Vigia Mais MT.
“Trabalhamos integrados e temos uma parceria com as forças policiais. Também somos agradecidos e sabemos da importância da tecnologia, do videomonitoramento. Então, nosso maior problema hoje é com é com o efetivo”, explicou.
“Na Sesp, a nossa busca é fazer com que possamos ter o reforço de efetivo para que a gente possa dar mais segurança à nossa população e mais condições de trabalho aos nossos policiais”, completou.
Reunião
Da equipe da Sesp-MT, participaram da reunião os secretários adjuntos da Integração Operacional e de Segurança, coronéis Fernando Tinoco Carneiro e Hevérton Mourett, os secretários adjuntos de Inteligência, delegado Valter Furtado, de Administração Penitenciária, Jean Gonçalves, e de Justiça, Lenice Souza.
A Polícia Civil foi representada pelo delegado-geral adjunto, Rodrigo Bastos. O comandante-geral adjunto, coronel José Nildo Oliveira, e o comandante do 12º Batalhão de Sorriso, tenente-coronel Jorge Almeida, também participaram da reunião.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Ferreira, e o diretor-adjunto da Politec, Renato Barbosa Guanaes Simões, integraram a equipe que discutiu melhorias à segurança de Sorriso.
Fonte: Governo MT – MT


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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