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Sesp reforçará efetivo e ações de prevenção e repressão à violência em Sorriso

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O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, coronel César Roveri, recebeu, nesta segunda-feira (01.04), o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, o presidente da subseção da Ordem dos Advogados Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Fernando Mascarello, secretários municipais e representantes do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg) para discutir e definir novas medidas, ações e estratégias visando o reforço e a melhoria da segurança do município.

Roveri garantiu a permanência de reforço ao policiamento ostensivo, com a presença de equipes de unidades especializadas e disse que, nos próximos meses, Sorriso receberá efetivo em todas as áreas de atuação da segurança.

“A preocupação do Governo do Estado com a segurança do município vem se convertendo em reforço ao policiamento e investimentos robustos em obras e ações permanentes de prevenção e repressão”, afirmou Roveri.

Desde janeiro de 2023, equipes especializadas, como de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Companhia Raio de Motopatrulhamentos, deslocadas de Cuiabá, e outras regiões estão no município para reforçar a segurança.

No campo das investigações criminais, o secretário destacou o trabalho da Polícia Civil. “Há um trabalho ininterrupto que já levou a grandes operações. Só em uma delas tivemos 195 mandados, sendo 56 de prisão”, assinalou.

Entre 2021 e 2023, o Governo do Estado investiu cerca de R$ 12 milhões em novas unidades e melhorias da infraestrutura da Segurança Pública diretamente em Sorriso. Na lista estão a construção da Unidade de Força Tática, do quartel do Corpo de Bombeiros, ampliação do Instituto Médico Legal (IML), melhorias na cadeia pública, entre outras.

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“Nessa reunião tratamos de Sorriso e região. Foi um encontro que atendeu a macrorregião, não só Sorriso, mas também Sinop e Lucas do Rio Verde, porque os investimentos feitos na região refletem nos municípios”, observou Roveri.

Em Sinop, ele citou que o Governo está construindo dois novos raios na penitenciária, uma unidade socioeducativa, entre outras. São cerca de R$ 35 milhões investidos em obras que vão atender toda a região.

Em Sorriso, de acordo com César Roveri, as forças policiais atuam integradas e a prefeitura é uma grande parceira não somente nas atividades operacionais, por meio da Secretaria Municipal de Segurança, mas em investimentos. Ele citou a construção do quartel do Corpo de Bombeiros, cuja obra está em andamento. Nesse projeto, são R$ 4 milhões do Estado e R$ 1 milhão do município.

O prefeito Ari Lafin destacou a importância das operações de reforço às ações policiais desenvolvidas no município pela Polícia Militar e Polícia Civil. Também destacou os investimentos em tecnologia feito pelo Governo do Estado, com a instalação de 350 câmeras do programa videomonitoramento Vigia Mais MT.

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“Trabalhamos integrados e temos uma parceria com as forças policiais. Também somos agradecidos e sabemos da importância da tecnologia, do videomonitoramento. Então, nosso maior problema hoje é com é com o efetivo”, explicou.

“Na Sesp, a nossa busca é fazer com que possamos ter o reforço de efetivo para que a gente possa dar mais segurança à nossa população e mais condições de trabalho aos nossos policiais”, completou.

Reunião

Da equipe da Sesp-MT, participaram da reunião os secretários adjuntos da Integração Operacional e de Segurança, coronéis Fernando Tinoco Carneiro e Hevérton Mourett, os secretários adjuntos de Inteligência, delegado Valter Furtado, de Administração Penitenciária, Jean Gonçalves, e de Justiça, Lenice Souza.

A Polícia Civil foi representada pelo delegado-geral adjunto, Rodrigo Bastos. A PM, pelo subchefe de Estado Maior, coronel José Nildo Oliveira, e o comandante do 12º Batalhão de Sorriso, tenente-coronel Jorge Almeida, também participaram da reunião.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Ferreira, e o diretor-adjunto da Politec, Renato Barbosa Guanaes Simões, integraram a equipe que discutiu melhorias à segurança de Sorriso.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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