POLÍCIA
Investigado construía complexo esportivo em Cuiabá e entregava cestas básicas para lavar dinheiro de facção
POLÍCIA
Conforme as investigações, Paulo Witer, também chamado WT, que é proprietário de um time de futebol amador, o Amigos WT, iniciou a construção de um complexo esportivo no Bairro Jardim Umuarama, o qual se chamaria Arena Vip Cuiabá. O espaço ocuparia 10 lotes residenciais e envolveria a construção de dois campos de futebol, academia, lojas e lanchonetes.
De acordo com os delegados Gustavo Belão, Rafael Scatolon e Frederico Murta, que chefiaram as investigações da GCCO, a construção do complexo segue o “modus operandi” de Paulo Witer e da organização, que buscam investir em imóveis e veículos para esconder o dinheiro ilícito da facção.
“A principal fonte de renda desse grupo era o tráfico de drogas. Os valores obtidos, eles inseriam no mercado com a aquisição de bens móveis e imóveis, como apartamentos e terrenos, ficando clara a prática de lavagem de dinheiro”, destacou o delegado Rafael Scatolon.
Conforme os delegados, a construção da Arena Vip também foi financiada com o dinheiro do tráfico e tinha o objetivo de dar aparência lícita aos valores obtidos pela organização.
“Além disso, o WT é um amante do futebol, então ele queria esbanjar seu poderio financeiro construindo essa arena e fazendo ali, talvez, escolinhas de futebol, para continuar lavando o dinheiro”, observou o delegado Gustavo Belão.
O projeto da Arena Vip Cuiabá era um dos empreendimentos que tinham Andrew Nickolas Marques dos Santos como “testa de ferro”. Conforme a GCCO, Andrew seria uma peça fundamental para a organização criminosa chefiada por Paulo Witer, sendo um dos responsáveis pela compra e venda de imóveis e veículos para mascarar a movimentação do dinheiro do WT.
As investigações também apontaram que o grupo criminoso de WT atuava fortemente no Bairro Jardim Florianópolis, onde o investigado possui diversos imóveis em nome de terceiros e realiza ações de assistencialismo, com a entrega de cestas básicas para as famílias, brinquedos e ovos de páscoa para as crianças.
“A prática de assistencialismo, que já se tornou uma forma de atuação das facções, é muito prejudicial para a sociedade, porque, enquanto passa a sensação de que os criminosos cuidam da população mais desassistida, aproxima as nossas crianças do tráfico de drogas e desse meio que é extremamente violento”, ressaltou o delegado Gustavo Belão.
A distribuição das cestas básicas era organizada por outros membros do grupo criminoso e destinada às famílias mais carentes ou com familiares presos. Em uma das entregas, o grupo movimentou cerca de R$ 42 mil apenas com a compra de sacolões.
Operação Apito Final
Deflagrada nessa terça-feira (02.04), a operação Apito Final é resultado de dois anos de investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.
Conforme as investigações, após deixar a prisão, em outubro de 2021, Paulo Witer, que já integrava a facção criminosa, se tornou tesoureiro do grupo e passou a movimentar cifra milionária, por meio de diversos esquemas de compra e venda de imóveis e veículos, além de um time de futebol amador, para dissimular e ocultar a origem ilícita dos valores. Apenas no período apurado, a movimentação alcançou R$ 65,9 milhões.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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