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PSDB filia dois vereadores da Capital e se fortalece para as eleições

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JB News

Da Redação

O PSDB filiou nesta quarta-feira (3/4) dois vereadores de Cuiabá, Rogério Varanda (ex-MDB) e Rodrigo Arruda e Sá (ex-Cidadania). Agora o partido tem três vereadores na Capital, incluindo Renivaldo Nascimento que retornou ao parlamento depois de atuar como secretário Municipal de Meio Ambiente.

O presidente estadual do PSDB, deputado Carlos Avallone, avalia que a filiação dos vereadores Varanda e Rodrigo dá mais musculatura à sigla, que agora passa a contar com uma bancada de três vereadores na Câmara de Cuiabá: Varanda, Rodrigo e Renivaldo Nascimento.

O dirigente partidário acredita que essa nova musculatura irá fortalecer o partido e a sua pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá. “Eu acho que agora a receptividade do eleitor vai aumentar, porque o partido passa a ter peso em número de vereadores, de chapas participantes e naturalmente no número de votos. É o partido crescendo, agregando novas lideranças e isso é bom para a democracia, bom para as eleições e para o embate democrático”. Avalone é pré-candidato a prefeito de Cuiabá e frisa que no momento o PSDB não está disponível para apoiar outros projetos políticos, mas sim para receber apoio e ele continuará trabalhando para isso.

O deputado saudou os dois novos vereadores tucanos na Capital e se disse emocionado com o crescimento do partido. “Esta vontade de todos, este carinho e a união que permeia todas as candidaturas remete sim à época de Dante de Oliveira quando tivemos a prefeitura de Cuiabá, o governo do Estado e fizemos uma gestão transformadora para a Capital e para Mato Grosso. Esta oxigenação acontece na hora certa, o partido cresce e agrega novas lideranças importantes em Cuiabá, Várzea Grande e na maioria dos municípios”. Ele lembrou que a melhor forma de romper com a polarização entre direita e esquerda é apresentar propostas concretas que realmente atendam as necessidades da população. “O povo quer proposta. Ele quer que aquele problema que ele está tendo ali, no seu bairro, possa ter uma solução. E é isso que estamos fazendo, apresentando propostas e contando agora com o trabalho já relevante dos vereadores Varanda e Rodrigo, que vem fortalecer o conceito do partido em busca de soluções concretas para os problemas da capital”, afirmou Avallone.

O vereador Rogério Varanda lembrou a afinidade de sua família com o casal Carlos Avalone e Maria, de quem foi aluno no ensino médio. Ele agradeceu a confiança das lideranças e disse que está vindo para somar com os demais candidatos para eleger uma grande bancada na Câmara. “Eu tinha um sonho de estar no PSDB, um partido nacional com tradição democrática e boas práticas em benefício da população, e agora vou me dedicar ao máximo para ajudar e fortalecer o partido”.

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O vereador Rodrigo Arruda e Sá, 1º Vice-Presidente da Câmara de Cuiabá, agradeceu o convite de Avallone e o apoio do vice-presidente Marcelo Maluf e do presidente do diretório municipal, vereador Renivaldo. Rodrigo lembrou que já foi da juventude do PSDB e sempre trabalhou nas campanhas de Dante e Thelma, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Eu entrei para a militância política apoiando as teses democráticas e progressistas do PSDB e hoje faço parte deste grupo unido e forte que com certeza fará a diferença nas próximas eleições e na condução dos trabalhos legislativos em benefício da população”, disse Rodrigo.

O presidente do Cidadania, Marcos Marrafom, destacou a importância da aliança concretizada com a Federação Cidadania/PSDB, que vem trazendo bons resultados para as duas siglas. Ele deu as boas vindas aos novos filiados e destacou que a política só tem sentido se for para gerar valor público e melhorias para a vida das pessoas. “Aqui não há disputas desleais pois todas as lideranças, candidatos e filiados trabalham com o objetivo comum de eleger bancadas fortes nas Câmaras e quadros de qualidade nas prefeituras. “Com diálogo e entendimento, aqui palavra dada é palavra cumprida e assim estamos construindo juntos chapas vitoriosas para prefeitos,vice e vereadores”, disse o dirigente.

O presidente do diretório municipal do PSDB, vereador Renivaldo, comemorou a chegada dos novos tucanos e assegurou que o diretório continuará trabalhando para apoiar e dar sustentação a todas as candidaturas, sem discriminação entre homens e mulheres.

A presidente do PSDB-Mulher de Cuiabá, Maria Avalone, saudou os novos filiados e os pré-candidatos, em especial as várias mulheres que vieram somar no partido como pré-candidatas à vereadora na Capital e no interior. “As mulheres vão fazer a diferença, pois tem vivência comunitária e social e um olhar feminino de cuidado com a população, especialmente os setores mais carentes. O PSDB Mulher está capacitando e preparando as pré-candidatas, oferecendo também todo apoio político e jurídico na campanha”, disse Maria.

A presidente do PSDB Mulher MT e vice -presidente do PSDB Mulher Nacional, Thelma de Oliveira, disse que o legado e os princípios do grande líder Dante de Oliveira permanecem vivos e renovados com as recentes filiações em centenas de municípios. “O partido cresce e agrega novas lideranças de qualidade, incluindo dezenas de mulheres candidatas a prefeita, vice e vereadoras. O PSDB não tem e nunca terá candidatas “laranja”, um desrespeito às mulheres em outros partidos, mas aqui elas entram não para concorrer, mas para fazer a diferença e se elegerem em igualdade de condições com os homens”, disse Thelma.

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O PSDB de Mato Grosso filiou em março mais de 50 novas lideranças de vários municípios, incluindo 20 vereadores no exercício do mandato, vários ex-prefeitos, vice-prefeitos e lideranças comunitárias e empresariais. Segundo o presidente do PSDB-MT, deputado Carlos Avallone, o partido está organizado na maioria dos municípios para lançar chapas completas a prefeito, vice e vereadores, e está muito fortalecido para as eleições deste ano, agregando lideranças expressivas de vários segmentos. “Estamos recebendo novas lideranças com trabalho prestado nos municípios, como Varanda e Rodrigo, e vamos oferecer aos eleitores lideranças de qualidade para as prefeituras e Câmaras municipais”, pontuou.

Recentemente o PSDB filiou os vereadores Hilton Gusmão (egresso do PV) e Braz Jaciro (ex-SD), dobrando sua bancada na Câmara Municipal de Várzea Grande. Agora o partido ocupa quatro cadeiras no legislativo municipal, complementando o trabalho dos atuais vereadores Rogerinho Dakar e Joaquim Antunes e passa a ter a segunda maior bancada daquela Casa de Leis.

Ontem o PSDB filiou também o vereador e 1º Secretário da Câmara de Nova Monte Verde, José Alves da Silva e a atual vice-prefeita de Rosário Oeste, Mary Borges. No total, foram 17 filiações de pré-candidatos a vereador e 63 filiações de novos militantes.

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Estudo revela déficit de 5 milhões de hectares de Reserva Legal no Mato Grosso e alerta para risco de embargos  

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Durante reunião realizada entre o Fórum Agro MT e a Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT), o perito da Polícia Federal, Bernardo Tabaczenski, apresentou estudo que trouxe números alarmantes sobre a situação da Reserva Legal no Mato Grosso, especialmente no bioma amazônico. O levantamento, baseado em dados oficiais do Cadastro Ambiental Rural (CAR), revela um déficit de 4,9 milhões de hectares em todo o bioma de áreas que precisam ser compensadas ou recuperadas no estado.

Segundo Tabaczenski, que ocupa cargo técnico-científico na PF, os resultados foram assustadores. “Eu obtive números que julguei assustadores. Hoje, no bioma amazônico de Mato Grosso, temos quase 29 milhões de hectares de imóveis rurais cadastrados. O déficit de Reserva Legal chega a 5,6 milhões de hectares”, afirmou.
O estudo foi apresentado no InterForensics 2025, em Curitiba, e no Conbrap 2025, em João Pessoa, e contou com a participação de outros dois peritos criminais federais.

De acordo com Tabaczenski, a falta de regularização pode trazer sérios impactos para o setor produtivo. “Essas áreas, quando não regularizadas ambientalmente, correm risco de embargo. O custo de recuperação é altíssimo. Imagine recuperar áreas produtivas em Sorriso ou Nova Ubiratã, que valem milhões. Isso é um fantasma para o produtor”, destacou.

O levantamento aponta que, mesmo considerando todas as áreas privadas passíveis de compensação em unidades de conservação, o número não chega a 700 mil hectares — muito abaixo da necessidade. “Dos 4,9 milhões de hectares de déficit, 4,2 milhões estão totalmente desprotegidos. Isso equivale a um terço da área de soja plantada em Mato Grosso. Ou regularizamos, ou haverá embargos. O problema é urgente”, afirmou.

Apesar de a legislação federal e um decreto estadual permitirem compensação em outros estados da Amazônia Legal, a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) tem dificultado a aplicação da medida.

“Existe todo o caminho legal para permitir compensação fora do Estado, mas a Sema ainda não percorreu. Talvez falte o conhecimento da realidade dos dados para que haja uma ação mais efetiva. Enquanto Pará e Rondônia já compram reservas em outros estados, Mato Grosso, que sempre foi vanguarda, está ficando para trás”, alertou o pesquisador.

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O deputado estadual e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, Carlos Avallone se manifestou sobre o tema, e defendeu alterações na legislação para permitir maior flexibilidade.

“Isso traz uma lupa em todo esse processo ambiental e mostra que precisamos sair na frente e autorizar que possamos comprar áreas de compensação em outros estados”, declarou.

Avallone afirmou que pretende articular com o governador Mauro Mendes e com a Assembleia Legislativa para viabilizar uma solução que dê segurança ao setor produtivo. “Se não resolvermos essa questão, o risco de embargo para o produtor será enorme. Temos que permitir que tudo seja feito de forma transparente e legal, porque o déficit é perigoso e precisa de solução urgente”, concluiu o parlamentar.

Já o deputado Nininho manifestou forte preocupação com a dificuldade de regularização e com o impacto das mudanças na legislação ambiental. “Acredito que esse déficit seja resultado de alterações na lei que mudaram os critérios de exploração. Antes, em áreas de floresta, era permitido utilizar 50%, hoje só 20%. No Cerrado, caiu de 80% para 65%. Isso dificultou ainda mais a vida do produtor”, afirmou.

Nininho defendeu a união entre Assembleia, Governo e entidades do setor para encontrar uma saída equilibrada. “Nós temos que fazer esse enfrentamento. Dialogar com a Sema e o Governo, de forma desarmada, para achar um critério justo, que seja bom para o meio ambiente, mas que não seja injusto com os produtores”, completou.

Lei Complementar 801/2024

Avallone também defendeu cautela na regulamentação da LC 801/2024 em Mato Grosso, o parlamentar destacou a importância da lei para fomentar a industrialização no estado. Aprovada pela ALMT e sancionada pelo governador, a LC aguarda, desde o mês de dezembro, sua regulamentação. O texto altera regras do Plano de Desenvolvimento do Estado, impactando incentivos fiscais e a concessão de armazéns, além de fomentar investimentos na industrialização.

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O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) afirmou que a lei representa um avanço, mas destacou que a regulamentação precisa ser feita com cautela, para evitar brechas que possam comprometer sua efetividade.

“É uma legislação que já foi aprovada e sancionada, dependendo apenas da regulamentação por decreto. Mas é fundamental que cuidemos dessa regulamentação para fechar as portas e não permitir nenhum tipo de subterfúgio que facilite práticas incorretas, que não é o que nós queremos”, declarou.

Minuta de alteração da fitofisionomia em Mato Grosso

O encontro também discutiu a minuta do projeto de alteração da fisionomia vegetal de Mato Grosso. De acordo com o deputado estadual Chico Guarnieri o projeto visa trazer mais segurança e objetividade aos técnicos.

“A grande verdade é que esse projeto que deve ser apresentado visa deixar as coisas mais claras e objetivas para os técnicos que farão a avaliação de tipologia. No passado, houve muitos problemas com esses analistas. Então, um texto mais claro, objetivo e transparente pode proporcionar segurança jurídica tanto para quem analisa quanto para os produtores”, pontuou.

O parlamentar Diego Guimarães destacou que o projeto traz segurança jurídica ao setor produtivo e que o novo texto será mais profundo e consistente.

“Nós precisamos que o que é floresta seja classificado como floresta e o que é cerrado, seja classificado como cerrado, o modelo que tínhamos era arcaico, injusto e era pouco profundo, nós precisávamos aprofundar e aí, reconhecendo depois o veto do governador, a Assembleia, juntamente com a FPA-MT, passou por esse novo momento do aprofundamento, esmiuçando um pouco mais, trazendo critérios extremamente objetivos, com a finalidade de trazer essa justiça e segurança jurídica para todos os envolvidos. Eu creio que o Mato Grosso vai estar em uma vanguarda gigante, caso a gente possa apreciar, aprovar e colocar na vigência uma lei deste tipo”, explicou.

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