POLÍCIA
Policiais do Bope da PM conciliam agilidade e precisão para frustrarem crimes com explosivos em MT
POLÍCIA
Com uma equipe composta por nove policiais militares, o Esquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar tem a missão de atuar em todas as ocorrências que envolvem explosivos, em Mato Grosso. Somente em 2024, entre os meses de janeiro e março, os técnicos explosivistas do Bope atenderam seis ocorrências, apreendendo e detonando explosivos, interceptando ações criminosas no Estado.
Formada no ano de 2011, o Esquadrão de Bombas do Bope está há 13 anos à frente de ocorrências e operações que envolvem encontros, recolhimentos e detonação de explosivos encontrados em todo o território mato-grossense. No ano de 2023, a equipe foi acionada para cinco ocorrências dessas naturezas e, neste ano, já são seis chamados de ocorrências que necessitaram da presença dos policiais da equipe.
Em março deste ano, os militares do Esquadrão de Bombas se deslocaram para as cidades de Cáceres e Sorriso, onde explosivos de fabricação artesanal foram interceptados em posse de facções criminosas. Esses grupos produziram os artefatos e se preparavam para atentados a estabelecimentos comerciais. Nestas ações, seis pessoas foram presas e os explosivos foram detonados de maneira segura.
Em Cáceres, agentes do Bope detonaram granadas artesanais que seriam utilizadas em atentado a estabelecimento comercial – Crédito: PMMT
O comandante do Bope, tenente-coronel Frederico Correa Lima Lopes, ressalta que os trabalhos foram bem sucedidos devido à adequada preparação da equipe, que está apta para atender os chamados e interceptar todas as novas formas que a criminalidade tenta produzir no Estado.
“Não existe uma situação específica, se envolver bombas e explosivos seremos acionados. Atualmente, estamos trabalhando com encontros de artefatos improvisados em poder de grupos criminosos que atuam em modalidades diversas. Mas esses bandidos não obtém sucesso em suas ações, devido a alta capacidade de nossos agentes em utilizarem todos os métodos seguros para apreensão e destruição destes produtos”, destaca.
O sargento Cleyton Freire da Silva, que compõe o Esquadrão de Bombas do Bope, explica que o trabalho dos policiais militares da equipe necessita de agilidade e precisão, conciliando estrutura adequada para trabalho e preparo psicológico, onde os agentes treinam diariamente para estarem aptos aos chamados, que podem chegar a qualquer momento.
“Nosso serviço operacional é composto por no mínimo dois técnicos e, diariamente, deixamos em condições de uso todos os equipamentos, como os trajes anti-fragmentação e demais ferramentas, para atender aos chamados. Também diariamente realizamos treinamentos voltados a manutenção e manuseio dos equipamentos, explosivos e testes de carga, se atualizando constantemente. Desde o Curso de Técnico Explosivista Policial, não podemos parar pois é um trabalho que exige de nossa capacidade psicológica e condições físicas excelentes”, explica.
Policiais do Bope se deslocam, com apoio do Ciopaer, para atendimento à ocorrências no interior do Estado – Crédito: Bope/PMMT
O sargento Freire ainda ressalta que o trabalho da equipe não consiste apenas nos chamados de ocorrências, mas também no auxílio de operações integradas e no policiamento tático, para observação de territórios com possíveis explosivos, auxiliando na segurança das operações executadas pela Polícia Militar.
“Trabalhamos com muito zelo para verificação e certificação do encontro de todos os explosivos e de que não haja riscos de novas detonações, sendo nossa responsabilidade deixar o local seguro para as demais equipes realizarem seus trabalhos. Estamos presentes em todas as operações e participamos das equipes de intervenção tática, pois pode ser necessário o uso do explosivo para realizar abertura de portas, portões, paredes ou até mesmo desobstruir barreiras montadas por criminosos para dificultar os trabalhos policiais”, pontua o sargento.
Crédito: Bope/PMMT
Capacitação
Com 13 anos de criação do Esquadrão de Bombas, o Bope já é uma referência nacional na capacitação de policiais militares e demais agentes de segurança no Curso de Técnico Explosivista Policial. A primeira edição foi realizada no ano de 2023 e além de policiais de Mato Grosso, agentes de outros 12 Estados já foram capacitados dentro das cinco edições do curso.
O tenente-coronel Frederico enfatiza que a Polícia Militar de Mato Grosso tem um papel importante no cenário nacional nestas qualificações. “O curso é de suma importância para a segurança pública no cenário estadual e nacional, pois tem aplicações diversas, e não existem muitos técnicos formados ainda”, salienta.
“No curso, o policial passa por testes físicos, psicotécnicos e conta com uma grade curricular que abrange desde história dos explosivos, cálculos matemáticos de carga, eletrônica aplicada, composição química e seus efeitos, além das formas de acionamento e desativação, dentre outros conhecimentos indispensáveis à atividade. Temos planos de trazer estes conhecimentos para outros policiais e uma previsão para realizar uma nova edição do curso no segundo semestre deste ano”, finaliza o comandante do Bope.
Batalhão de Operações Especiais
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Mato Grosso foi instituído no ano de 2003, e tem por finalidade a execução de ações policiais planejadas de alta complexidade.
Composto por aproximadamente 100 policiais militares, o Bope é responsável por operações de alto risco, e além dos técnicos explosivistas, possui policiais militares capacitados e especialistas em negociação, tiro de precisão e cinotecnia.

Fonte: PM MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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