MATO GROSSO
Governador afirma que novo batalhão em Cuiabá é exemplo da “qualidade dos investimentos” na Segurança Pública
MATO GROSSO
O governador Mauro Mendes afirmou que o novo batalhão da Força Tática do 1º Comando Regional da Polícia Militar, entregue nesta terça-feira (09.04), é um exemplo da qualidade dos investimentos que estão sendo feitos na Segurança Pública.
A nova sede foi totalmente reconstruída em uma área de 11 mil m², com investimento de R$ 9,5 milhões do Governo de Mato Grosso. O novo batalhão conta com estrutura moderna, espaço administrativo, e áreas de capacitação e treinamento das forças policiais para o atendimento das ocorrências.
“Pra mim é uma satisfação muito grande ver a qualidade dessa obra, o esforço e o empenho de todos os profissionais envolvidos, da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública e de outros servidores públicos que ajudaram nesses projetos. Isso fez com que pudéssemos qualificar os ambientes de trabalho, melhorar as condições de trabalho dos servidores da segurança pública e ao final, entregar uma segurança de melhor qualidade para o cidadão de Mato Grosso”, relatou.
A Força Tática do 1º Comando Regional possui atualmente cerca de 80 policiais militares, que são responsáveis pelo policiamento tático e ostensivo de Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, Nova Brasilândia e Planalto da Serra.
“Nós estamos muito bem preparados e esse novo batalhão aqui é um exemplo disso: dos investimentos que o Governo tem feito para qualificar e melhorar a qualidade do serviço prestado ao estado de Mato Grosso”, disse.
Mauro Mendes destacou que Mato Grosso hoje tem uma das polícias mais bem equipadas do país. Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já adquiriu 12.100 pistolas Glock; 948 fuzis e espingardas; 398 novas viaturas; 180 motocicletas; 24 caminhões auto tanque e 6 aeronaves, além de repassar R$ 41 milhões para os agentes comprarem fardas.
Além disso, foram entregues 4.042 rádios digitais; 6.900 coletes balísticos; 662 pistolas não letais; 4.900 vagas no sistema prisional; 24 mil fardas da PM e Bombeiros; e 2.400 kits da Polícia Penal.
Também foram nomeados 1.153 novos agentes na PM, Bombeiros, Polícia Civil e Politec; foi implantada a Patrulha Rural em todos os municípios e o programa Vigia Mais MT, que já está presente em 115 cidades de Mato Grosso.
“Nós temos feito fortes investimentos na segurança pública em todas as áreas, e em todas as suas dimensões, com os equipamentos mais modernos possíveis, equipamentos de retaguarda, equipamentos não letais, investimentos em tecnologia. Hoje Mato Grosso é o único estado brasileiro que tem uma cobertura de 100% do seu território com rádio digital. O Estado está cumprindo seu papel”, ressaltou.
Também participaram da solenidade: o deputado estadual Cláudio Sena; os secretários de Estado Cesar Roveri (Segurança), Fábio Garcia (Casa Civil), Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão), Grasiele Bugalho (Assistência Social); o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes; o diretor da Politec, Rubens Okada; a titular da Força Tática, tenente-coronel Suzane; e demais autoridades militares.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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