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Conduzir sem licenciamento e com calçado que não se firme aos pés foram as infrações mais registradas em março

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Cerca de 250 motoristas foram abordados nas 14 operações integradas de fiscalização de trânsito realizadas no mês de março deste ano pelo Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) e Batalhão de Polícia Militar de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran). As ações registraram aumento no número de abordagens, com 52 motoristas a mais do que nas operações realizadas no mesmo período do ano passado.

No total das ações integradas em março deste ano,  foram lavrados 325 Autos de Infração de Trânsito e 57 veículos foram removidos. Entre as principais infrações constatadas durante as operações de fiscalização estão: 93 ocorrências de condução de veículo sem o devido licenciamento; 51 por dirigir o veículo usando calçado que não seja firme nos pés; 40 condutores ou passageiros sem uso do cinto de segurança; 39 por dirigir sem possuir CNH; entre várias outras.

As operações integradas acontecem diariamente em pontos estratégicos de Cuiabá, em horários alternados, com base em levantamento dos locais com maior incidência de infrações e sinistros de trânsito. As operações contam com apoio da Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob).

“Durante a ação são realizadas barreiras e bloqueios (blitzes). Os agentes verificam as condições de circulação dos  condutores e veículos, orientando sobre a importância do respeito e cumprimento à legislação,  autuando os infratores  quando identificadas irregularidades que colocam em risco a segurança no trânsito de toda a coletividade. Por meio da fiscalização também estamos educando”, explica a coordenadora de Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Kelli Lopes Félix.

A diretora de Educação e Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Adriana Nunes da Cunha Carnevale, enfatiza que a fiscalização é uma das principais prioridades da gestão. O foco está na diminuição de sinistros de trânsito, na regularização da frota de veículos em circulação e, sobretudo, na alteração do comportamento dos motoristas em relação à segurança viária.

Além das operações diárias realizadas com apoio do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e da Semob, a Coordenadoria de Fiscalização de Trânsito do Detran-MT também atua nas operações integradas com as demais forças de Segurança Pública do Estado e Federal, dentre elas a Operação Lei Seca Mato Grosso, consolidada como política de segurança estadual com foco na redução de sinistros envolvendo bebida e direção.
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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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