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Projeto de Thiago Silva que incentiva empreendedorismo e industrialização é aprovado na AL

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Foi aprovado em primeira votação na Assembleia Legislativa, na sessão da última semana, o projeto de lei 104/2023, de autoria do deputado estadual Thiago Silva, que cria a “Política Estadual de Incentivo ao Empreendedorismo, ao Desenvolvimento Industrial e às Novas Tecnologias”. O projeto foi aprovado por unanimidade no Parlamento, e deverá ir para a segunda votação ainda este mês.

São objetivos do referido projeto, incentivar a criação e instalação de novas indústrias, fomentar o desenvolvimento industrial e tecnológico, estimular investimentos públicos e privados para o desenvolvimento sustentável e gerar oportunidades de emprego e aumento de renda nos municípios. Além disso, a projeto visa qualificar e capacitar jovens para o empreendedorismo e o desenvolvimento de tecnologias e a criação de polos industriais regionalizados, por todo o Estado.

“Entendo que Mato Grosso precisa virar a chave e começar a verticalizar a produção e agregar valor à matéria-prima, que hoje exportamos para diversos países. Temos o caso de Rondonópolis que já foi um polo industrial têxtil, e acredito que com este projeto de lei iremos fomentar a industrialização e a geração de emprego, tanto para os jovens, quanto para as pessoas que estão fora no mercado”, disse o deputado Thiago.

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Caso venha se tornar lei, a ação proposta pelo parlamentar promoverá o desenvolvimento de setores econômicos fundamentais para a geração de divisas, irá difundir tecnologias e garantir a expansão da empregabilidade, colaborando, dessa forma, para o aumento da competitividade industrial e impulsionando o uso mais eficaz dos recursos naturais existentes no Estado.

Economista por formação, Thaigo Silva também coordena na Assembleia a Câmara Setorial para debater o desenvolvimento regional no Estado e tem defendido o fomento à agroindustrialização e a ampliação de políticas públicas para ampliar o acesso ao emprego.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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