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Sesp entrega 448 câmeras para reforçar segurança no Centro Histórico de Cuiabá

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A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) entregou 448 câmeras de segurança do programa do Vigia Mais MT para a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). Os equipamentos irão reforçar o monitoramento e trazer mais segurança aos lojistas e consumidores do Centro Histórico de Cuiabá.  

Esses dispositivos serão instalados, de forma estratégica, em ruas e avenidas que compreendem a área de atuação da 1ª Companhia de Polícia Militar no Centro de Cuiabá (CIA Centro). Com mais essa etapa de entrega, são 675 câmeras de segurança disponibilizadas à CDL. Em outubro do ano passado, a CDL retirou 227 câmeras, que estão em processo de instalação, seguindo o prazo estabelecido no termo de adesão entre a Sesp e a entidade. 
 

Os comerciantes cadastrados pela CDL irão receber e se responsabilizar, por meio do convênio com a entidade, pela instalação e manutenção dos equipamentos fornecidos gratuitamente pela Sesp. Além das câmeras, a Sesp entregou nobreaks, switches e armários. 

O vice-presidente da CDL Cuiabá, Célio Fernandes, reconheceu a eficiência do programa e destacou a importância da parceria com o Governo do Estado. “Essa parceria do Governo de Mato Grosso, através da Sesp, com a CDL é de extremo sucesso. Os comerciantes que já estão com câmeras instaladas têm essa sensação de segurança. O programa, com essa metodologia de vigilância constante, tem apresentado resultados e é importante que a gente consiga atingir a sociedade divulgando tudo que está sendo feito. Esse sistema veio para ficar e Cuiabá irá se transformar em uma cidade mais segura para empreender e morar”.


 

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Na primeira etapa de entrega, as câmeras começaram a ser instaladas na região da Ponte Nova, Avenida Coronel Escolástico, Avenida Beira Rio e Fernando Corrêa. Agora, segundo o superintendente do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), delegado Cláudio Alvarez Sant’Ana, essa nova entrega focará em pontos estratégicos visando reforçar a segurança na região dos estabelecimentos comerciais do Centro Histórico. 

“Nosso objetivo é reduzir os índices criminais, e a CDL está colaborando ao levar câmeras para a região central de Cuiabá por meio desta parceria com a Sesp. Pontos estratégicos do Centro Histórico de Cuiabá serão ‘cercados’ por câmeras do programa Vigia Mais MT, e as imagens serão integradas ao Ciosp, permitindo acompanhamento em tempo real”, afirmou o delegado. 

Criado pelo Governo do Estado, o Vigia Mais MT prevê a instalação de 15 mil câmeras nos 141 municípios mato-grossenses, com objetivo de fortalecer as ações de segurança por meio do monitoramento constante por videoconferência. Desde o início de sua implantação, em março deste ano, 120 municípios aderiram ao programa e cerca de 8 mil câmeras já foram entregues.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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