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Acrismat e AMM se unem para fomentar consumo da carne suína na merenda escolar
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A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), firmou parceria com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), para que a Acrismat participe das edições do Programa AMM Itinerante, e possa divulgar a qualidade nutricional da carne suína e assim fomentar a inserção da proteína na merenda escolar dos municípios.
A iniciativa prevê rodada de palestras e cursos de gastronomia e cortes para profissionais da área de nutrição escolar. A ideia é apresentar a qualidade e a versatilidade da carne suína, além de novos cortes e pratos que utilizam a proteína.
A parceria foi firmada na sede da AMM, durante encontro entre os presidentes da AMM e da Acrismat Leonardo Bortolin e Frederico Tannure Filho respectivamente.
Tannure explicou que a iniciativa já existe com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), e que agora, com a parceria com a AMM, a Acrismat conseguirá atingir mais municípios de uma só vez.
“Já realizamos nos últimos anos reuniões com secretarias de educação de vários municípios, para inserir a carne suína no cardápio da merenda escolar naquelas que não utilizam a proteína e dar mais opções de pratos naquelas que já oferecem a carne suína aos estudantes. Agora, com essa parceria, poderemos alcançar mais municípios e fomentar ainda mais o consumo dessa, que é a proteína mais consumida no mundo”, explicou.
Leonardo Bortolin, que também é prefeito de Primavera do Leste, destacou a importância de inserir a carne suína na alimentação escolar, assim como já acontece no município em que é o chefe do executivo.
“É uma carne muito saborosa e saudável, que tem tido uma aceitação muito grande. Abrimos as portas para a Acrismat, que representa uma categoria muito importante para a economia do estado e para a produção de alimentos”, pontuou.
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.