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Pantanal terá equipes exclusivas, com avião e 49 bombeiros e brigadistas, para combater incêndios

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O Governo do Estado vai disponibilizar um avião e 49 bombeiros e brigadistas fixos na região do Pantanal mato-grossense para o combate de incêndios florestais deste ano. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (17.05), durante reunião com a sociedade civil e órgãos competentes em Porto Jofre, distrito de Poconé (a 102 km de Cuiabá).
“Anualmente, disponibilizamos equipes adicionais em todo o Estado para garantir o reforço necessário para o combate ao fogo. Por isso, neste ano, serão 49 homens dedicados exclusivamente no Pantanal mato-grossense, com a possibilidade de reforço com mais equipes, caso o cenário se agrave ao longo dos meses. Temos bombeiros altamente capacitados, especialistas em incêndios florestais, que estarão a postos para proteger o meio ambiente”, explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges.
As equipes serão divididas entre duas brigadas municipais e três brigadas estaduais mistas, que são compostas por bombeiros militares e brigadistas civis; uma base descentralizada; e cinco equipes de intervenção e apoio operacional do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA). A ação faz parte do Plano de Operações da Temporada de Incêndios Florestais do Governo de Mato Grosso.
Estas equipes serão distribuídas nas regiões de Poconé, Barão de Melgaço, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento e Cáceres, a partir de 1º de julho. A distribuição tem como objetivo cobrir, principalmente, as unidades de conservação, como os Parques Estaduais Encontro das Águas e do Guiará, além da Reserva de Patrimônio Nacional do Sesc Pantanal.
“Os locais onde as equipes serão baseadas foram definidos a partir de um estudo técnico das regiões, historicamente, mais afetadas pelo fogo. Assim, podemos garantir um combate mais eficiente contra os incêndios florestais”, explicou a tenente-coronel Pryscilla de Souza, comandante do BEA.
Além das equipes, o Corpo de Bombeiros irá contar com quatro pistas de pouso para o uso de seis aeronaves para apoio das equipes em solo. As pistas ficam localizadas em Poconé, Porto Jofre, Fazenda Ilha Camargo e Sesc Pantanal.
Durante a reunião, também foram realizadas orientações à sociedade civil quanto à realização de ações preventivas, como a construção de aceiros. Para o gerente da Pousada Santa Rosa, Marcos Correia, a iniciativa mostra o compromisso do Governo na proteção do meio ambiente.
“Nos últimos anos, a gente nunca presenciou um cenário como o que está previsto para este ano. Então, esta reunião mostra uma preocupação maior do Estado e dos órgãos competentes, para combater os incêndios florestais”, afirmou.
“Estamos aqui para alinhar nossas ações, definir o que cada um pode e deve fazer, pensando inicialmente mais em ações preventivas. Essa integração entre o Estado e a sociedade é fundamental para evitar que os incêndios florestais causem um impacto maior no meio ambiente”, completou a secretária adjunta de Gestão Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Luciana Copetti.
Também participaram da reunião o deputado estadual Carlos Avallone, representantes da Secretaria de Infraestrutura e Logística, Secretaria de Meio Ambiente de Poconé, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e das ONGs Pantera e Ecotropica.
Investimento de R$ 74,5 milhões
Neste ano, o Governo de Mato Grosso está investindo R$ 74,5 milhões para o combate de crimes ambientais em Mato Grosso. O recurso é destinado para a execução do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais, que estabelece gestão compartilhada, monitoramento com satélites, responsabilização, fiscalização, prevenção e combate e proteção da fauna.
Os principais recursos deste ano estão concentrados nas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, que terão investimento de R$ 30,9 milhões, para locação de quatro aviões e contratação de 150 brigadistas, entre outras ações.
Período proibitivo
Neste ano, o período proibitivo de uso do fogo foi ampliado e contará com prazos diferentes para os biomas mato-grossenses. Na Amazônia e Cerrado, fica proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas entre 1° de julho e 30 de novembro. Já no Pantanal, a proibição se estende até 31 de dezembro.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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