MATO GROSSO
Governador destaca desburocratização do governo como fator de atração de indústrias
MATO GROSSO
Mauro Mendes reafirmou o compromisso em manter a escala de investimentos para impulsionar o setor
Mauro participou do Fórum da Indústria MT 2024, promovido pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), nesta sexta-feira (24), em Cuiabá.
Segundo o governador, que já presidiu a federação, ações como a isonomia e agilidade na concessão dos incentivos fiscais garantem segurança jurídica aos empresários e estimulam os investimentos.
“A desburocratização na adesão dos planos de incentivos impulsionou a indústria de Mato Grosso, ajudando nosso estado a figurar, ano a ano, como um dos estados com maior crescimento industrial”, declarou.
Mauro também destacou a atuação intensa para organizar as contas públicas e realizar o maior pacote de investimentos da história de Mato Grosso.
“Hoje investimos 20% daquilo que arrecadamos. Isso gera milhares de empregos, aquece os setores, desenvolve as regiões e fomenta as indústrias e se instalarem aqui”, finalizou.
Participaram do evento os senadores Wellington Fagundes e Margareth Buzetti; o presidente do Conselho de Administração da Nova Rota, Cidinho Santos; o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho; o deputado Estadual Carlos Avalone; o secretário de Estado César Miranda (Desenvolvimento Econômico), o presidente da MT Par, Wener Santos; o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, e o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Silvio Rangel.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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