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Seduc seleciona redações de estudantes finalistas do Programa Jovem Senador

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A banca examinadora do Programa Jovem Senador 2024, na Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), já selecionou as três redações finalistas entre as 13 classificadas na fase anterior pelas Diretorias Regionais de Educação (DREs).

As finalistas foram encaminhadas à banca examinadora do Senado Federal, sem classificação entre elas, para a etapa final, com a divulgação da classificação prevista para ser publicada entre os dias 6 e 21 de junho, no site do programa. O tema foi “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”.

Dos três classificados nesta etapa estadual, um terá a redação escolhida na final e participará com outros representantes dos demais estados e do Distrito Federal de eventos oficiais do Senado, em Brasília (DF), durante cinco dias no mês de agosto.

O objetivo do evento é levar o jovem a refletir sobre a celebração do bicentenário da instituição e a importância da democracia no país.

O estudante selecionado, juntamente com o professor orientador, terá as suas despesas da viagem com passagem aérea, hospedagem, alimentação e transporte custeados pelo Senado Federal.

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Histórico

Desde as primeiras fases do programa, participaram 6.613 estudantes do ensino médio regular, de tempo parcial e integral, das modalidades campo/quilombola, indígena, Educação de Jovens e Adultos e ensino técnico (EJA), com até 19 anos completos até o dia 31 de dezembro deste ano.

A ação envolveu 819 turmas de estudantes com adesão de 279 professores de 237 escolas distribuídas nas 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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