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Comissão debate a dívida do estado do Rio de Janeiro com a União

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados debate nesta terça-feira (4) a dívida do estado do Rio de Janeiro com a União. A deputada  Laura Carneiro (PSD-RJ), que solicitou a audiência pública, quer elucidar as razões e a situação da dívida, além de colher sugestões para uma solução definitiva do caso.

A deputada explica que o primeiro plano de recuperação fiscal do Rio foi homologado em 2017, e a adesão do estado ao Novo Regime de Recuperação Fiscal foi aprovada em 2022. No ano seguinte, a Secretaria do Tesouro Nacional apontou que o Estado descumpriu o limite de crescimento das suas despesas naquele exercício, assim como a meta de resultado primário.

A Secretaria do Tesouro Nacional acolheu as razões alegadas para descumprimento da meta de resultado primário e recomendou que não fosse aplicada a penalidade relacionada a essa infração.

Constatou-se então que o Estado descumpriu uma das vedações da Lei que trata do Regime de Recuperação Fiscal dos Estados. Em dezembro de 2023, o Ministro da Fazenda indeferiu novo pedido de revisão apresentado pelo Estado sobre aos descumprimentos de vedação e do limite de crescimento das despesas, com a aplicação das penalidades.

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No fim de abril, o estado acionou o Supremo Tribunal Federal para que a União fosse impedida de aplicar sanções, como retenção de verbas federais. Segundo o Tesouro Nacional, as contas públicas do Rio de Janeiro estão fragilizadas porque o gasto com pessoal do Estado aumentou cerca de 30% de 2021 a 2023, um dos maiores do País, mesmo com a vedação imposta pelo Regime de Recuperação Fiscal.

O debate será realizado às 10 horas, no plenário 4.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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