Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Novos fiscais de tributos empossados pelo Governo de MT irão reforçar fiscalização tributária

Publicados

MATO GROSSO

O Governo de Mato Grosso deu posse, nesta segunda-feira (03.06), a 30 novos fiscais de tributos estaduais em uma cerimônia no Salão Nobre Clóves Vettorato, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, após mais de 20 anos sem concurso na área. Os novos servidores, aprovados em concurso público realizado em 2023, foram nomeados no início de maio para reforçar a equipe da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e fortalecer a fiscalização e a arrecadação tributária.
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

A posse foi oficializada pelo governador Mauro Mendes, acompanhado dos secretários de Fazenda, Rogério Gallo, e de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra.

“Cumprimento os novos profissionais e agradeço por terem acreditado no Estado de Mato Grosso, enfrentando esse importante e difícil concurso, no qual mais de 10 mil pessoas participaram. Vocês estão entre os 30 melhores classificados, que agora tomam posse. Parabéns, que Deus os abençoe durante toda a carreira, e que ela seja exitosa”, afirmou o governador.

O secretário Rogério Gallo ressaltou que esses profissionais contribuirão significativamente para a arrecadação estadual e para a execução de políticas públicas em benefício da população. Ele lembrou que há mais de 20 anos não era realizado um concurso público na área fiscal-tributária.

“O último concurso foi há 20 anos, em uma época que nem WhatsApp existia. Agora conseguimos fazer uma reposição importante de quadros na Secretaria de Fazenda, que nos ajudará a realizar a melhor arrecadação possível e combater a sonegação. Esses 30 fiscais serão fundamentais para manter o Estado pujante e investir mais de 15% da arrecadação em estradas, escolas e hospitais, tornando Mato Grosso ainda maior”, afirmou o secretário de Fazenda, Rogério Gallo.
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Durante a solenidade, os novos fiscais receberam suas carteiras funcionais e distintivos, facilitando sua identificação no exercício de suas funções. A entrega foi realizada pelo presidente do Sindifisco, Flávio Emílio Rodrigues Auerswald.

Leia Também:  Servidores estaduais concluem cursos de especialização para impulsionar programa de regularização fundiária

“Hoje é um dia de celebração de grande importância para o estado de Mato Grosso. É com grande alegria e orgulho que presenciamos a posse dos novos Fiscais de Tributos Estaduais de Mato Grosso. Este momento marca não apenas o início de uma nova jornada para cada um de vocês, mas também o fortalecimento de uma carreira essencial para o desenvolvimento e sustentabilidade de nosso estado. Somos essenciais para manter os recursos financeiros e implementar políticas públicas que beneficiam toda a sociedade mato-grossense”, afirmou o presidente do Sindifisco.
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

A programação de posse dos novos fiscais de tributos se estenderá ao período vespertino, com palestras sobre a Reforma Tributária, com ênfase na Receita Pública, no Contencioso Tributário e no Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Os temas serão abordados pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo, e pelos auditores fiscais da Receita Estadual de São Paulo, Alex Sandro Kuhn e Jefferson Valentin.

Para o recém-empossado Fiscal de Tributos Estadual, Adalto Araújo Oliveira, assumir esse cargo em Mato Grosso foi a concretização de um grande objetivo e motivo de orgulho para ele e sua família, ainda mais em um estado consolidado fiscalmente.

“É um momento de muito orgulho e felicidade assumir o cargo de FTE. Nosso objetivo é contribuir para que o Estado mantenha a trajetória de gestão fiscal eficiente e justa para todos os contribuintes, somando esforços para o sucesso contínuo de Mato Grosso”, declarou Adalto Araújo.

Além da posse, os fiscais de tributos participarão de um curso com formação teórica e prática a partir desta terça-feira (04), antes de assumirem suas funções nas unidades da Secretaria de Fazenda. A capacitação, promovida pela Coordenadoria de Desenvolvimento e Escola Fazendária (Codef), contará com a participação dos secretários adjuntos e outros servidores da pasta.

Leia Também:  Tragédia em Tangará: Colisão Tira a Vida de Dois Motociclistas

Durante a capacitação, terão a oportunidade de conhecer mais profundamente a estrutura da Secretaria de Fazenda, suas atribuições, funções e unidades. Em determinado momento, também serão apresentados à área fiscal e tributária na qual serão lotados, familiarizando-se com as atividades que irão desempenhar.

O Fiscal de Tributos Estaduais compõe o grupo TAF (Tributação, Arrecadação e Fiscalização) e desempenha funções importantes na administração pública. Entre as atribuições estão a gestão das informações econômico-tributárias, a realização de procedimentos fiscais para verificar o cumprimento das obrigações tributárias, o controle, acompanhamento e parecer em processos tributários, e a constituição, mediante lançamento, do crédito tributário sobre tributos de competência do Estado.

Também participaram da cerimônia os senadores Jayme Campos e Margareth Buzetti; os deputados federais Gisela Simona, coronel Fernanda e coronel Assis; os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco e Carlos Avalone; o desembargador Hélio Nishiyama, o procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz; a defensora-geral de Mato Grosso, Maria Luziane Ribeiro de Castro; o secretário de Segurança Pública, César Roveri; a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti; o secretário da Controladoria Geral do Estado, Paulo Farias Nazareth Netto; o comandante geral da Polícia Militar; coronel Alexandre Correa Mendes; o vereador Reginaldo Nascimento; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), Silvio Cezar Pereira Rangel; o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), José Wenceslau Júnior, e o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), David Pintor.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Primavera do Leste dá início ao programa Fila Zero na Cirurgia

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Expedição SER Família Mulher leva capacitação para o combate à violência doméstica a Tangará da Serra

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA