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Comissão aprova projeto que estimula exposições do artesanato brasileiro

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A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto que visa estimular o artesanato brasileiro, setor que movimenta R$ 50 bilhões por ano e representa o sustento de 10 milhões de pessoas, segundo o IBGE.

O texto obriga os órgãos públicos e as entidades privadas que recebem verbas federais para a realização de eventos a reservar espaço exclusivo para a divulgação, promoção ou comercialização de produtos artesanais. A proposta prevê ainda:

  • a exposição dará preferência ao artesanato regional;
  • o espaço físico da exposição deve localizar-se, preferencialmente, próximo à entrada do evento;
  • pelo menos 20% dos expositores deverão ser pessoas com deficiência e mulheres vítimas de violência doméstica reconhecida judicialmente; e
  • as peças artesanais deverão ser provenientes da produção direta do artesão.

O órgão ou entidade que descumprir as regras poderá ficar até cinco anos sem receber verbas do governo federal para novos eventos.

Incentivo
Acatando sugestão da relatora, deputada Jack Rocha (PT-ES), o texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, que analisou a matéria anteriormente, ao Projeto de Lei 2996/21, do ex-deputado Otavio Leite (RJ).

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O substitutivo foi elaborado pelo deputado Florentino Neto (PT-PI), que aproveitou a maior parte do projeto original. Floriano acrescentou a prioridade para pessoas com deficiência e mulheres vítimas de violência entre os expositores.

Para Jack Rocha, “a valorização do artesanato tem grande impacto social, na medida em que apoia um contingente de trabalhadores normalmente pouco especializados nas ocupações industriais e comerciais”.

Próximos passos
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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