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Comissão debate normas de segurança para recarga de veículos elétricos

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A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados promove, nesta quinta-feira (13), audiência pública sobre normas de segurança para recarga de veículos elétricos. O debate atende a pedido dos deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Vinicius Carvalho (Republicanos-SP).

O debate será realizado às 10 horas, no plenário 8.

A audiência será interativa. Confira quem foi convidado e envie suas perguntas.

O deputado Aureo Ribeiro explica que dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostram o número de veículos elétricos e híbridos foi de 32.798, em 2019, para 291.089, em 2023.

Segundo o parlamentar, embora a maior parte da procura de carregamento seja satisfeita pelo carregamento doméstico, são cada vez mais necessários carregadores acessíveis em áreas urbanas densas, em particular, onde o acesso ao carregamento doméstico é mais limitado.

“É necessário que as edificações estejam preparadas para atender às demandas de estações de carregamento para veículos elétricos, de forma que sejam ao mesmo tempo viáveis para aplicação em alta escala e ofereçam toda a segurança necessária para os usuários”, defende.

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O  deputado Vinicius Carvalho acrescenta que a falta de pontos de carregamento adequados tem gerado longas filas e dificuldades logísticas para esses condutores, impactando diretamente em suas atividades diárias. “A escassez de opções confiáveis de carregamento e os relatos de equipamentos inoperantes evidenciam a necessidade urgente de melhorias na rede pública de abastecimento”, avalia.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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