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Audiência na Câmara debate o “fator amazônico” na promoção de políticas educacionais na região

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove na próxima terça-feira (18) audiência pública sobre os impactos do “fator amazônico’ em políticas públicas educacionais.

Fator amazônico é o termo utilizado para se referir aos custos adicionais de logística e transporte que empresas e governos precisam arcar para realizar ações na região Amazônica.

O debate foi proposto pela deputada Professora Goreth (PDT-AP) e será realizado a partir das 10 horas. O local da reunião ainda não foi definido.

Dificuldade de acesso
Professora Goreth afirma que a complexidade da vasta extensão territorial da Amazônia dificulta o acesso, por grandes áreas de floresta, rios e estradas precárias. Essa dificuldade afeta diretamente os preços e a qualidade dos serviços na região.

A deputada cita como exemplo a merenda nas escolas localizadas em regiões ribeirinhas. “A merenda escolar, que possui importância crucial, chega a tais comunidades por meio de balsas empurradas, por barco a motor ou por pequenos aviões”, afirma. “Com isso, a distribuição da merenda envolve planejamento de logística e movimenta um número significativo de pessoas e recursos, não planejados inicialmente a elaboração da política pública.”

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Professora Goreth lista ainda outras dificuldades enfrentadas por alunos e professores na região e que precisam ser levadas em conta na definição de políticas públicas educacionais: a necessidade de adaptar o horário de aula de escolas ribeirinhas às marés, e o longo tempo de percurso dos alunos navegando os rios amazônicos para chegar à escola.

“Na Amazônia, a forma convencional de executar qualquer política pública não funciona”, alerta a deputada.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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