MATO GROSSO
Sinfra recebe prêmio por implantação de ciclovias em rodovias estaduais
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, afirmou que o projeto foi desenvolvido justamente na busca de fomentar o transporte sustentável. “A equipe toda merece esse reconhecimento e estamos trabalhando para a ampliação no número de ciclovias em todo Estado”, afirmou.
A premiação é realizada pela Connected Smart Cities, plataforma de conteúdo sobre cidades inteligentes, e pela Urucuia, empresa de assessoria especializada na área de mobilidade urbana.
O projeto, executado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), concorreu com iniciativas de aquisição de bicicletas elétricas dos Correios, de eletrificação da frota de veículos do Sistema Municipal de Transporte Coletivo da Prefeitura de São Paulo, de Tarifa Zero, da Prefeitura de São Caetano do Sul e Cidade Amiga dos Ciclistas, da Prefeitura de Sorocaba.
“Vencer uma categoria com tantos projetos bacanas de alto nível de expressão nacional representa a importância que precisamos dar para a mobilidade ativa. Esse projeto mostra que há uma demanda que busca as ciclovias não só para esportes, mas também para o cicloturismo, movimentando a economia das regiões onde estão implantadas”, destacou o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra, Rafael Detoni.
Ele explicou que o projeto nasceu da elaboração do Plano Metropolitano de Mobilidade Sustentável, fundamentado em estudos que apontam a importância da implantação de ciclovias para o transporte sustentável, para o cicloturismo, entre outros benefícios.
O Estado implantou 44,5 km de ciclovias ou ciclofaixas em rodovias estaduais, sendo a maior parte delas, 37,5 km entregues a partir de 2019. Foram construídas ciclovias na MT-010 (Cuiabá – Distrito da Guia), na MT-251 (Cuiabá – Chapada dos Guimarães), na MT-402 (entre a MT-251 e Distrito do Coxipó do Ouro) e na MT-343 (Cáceres- Balneário Piraputanga).
Dados do aplicativo Strava, usado por ciclistas, já trazem resultados positivos após a implantação das ciclovias. Um exemplo é o aumento de 122% no número de viagens de bicicleta, entre 2019 e 2022, nas rodovias estaduais da Região Metropolitana de Cuiabá.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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